Antiga Padaria Duas Nações
Pelas mais recentes informações que absorvi, ainda não plantamos (nem colhemos) o trigo que consumimos, após industrializado de várias formas (macarrão, bolos, pães, etc.) vão para o comércio. Sempre li e ouvi dizer que, o trigo que consumimos vem da Argentina.
Agora é difícil entender que, importando trigo argentino, quase todas as padarias que existiam nos anos 50, 60 e 70 (e boa parte ainda hoje) no Brasil pertencessem a portugueses. As fábricas de macarrão, bolachas e afins, a italianos.
Pois, ainda que isso tenha real significado, nos anos 50/60 a ainda pequena Fortaleza, capital cearense, duas reconhecidas e premiadas padarias que pertenciam a portugueses mereciam a preferência dos fortalezenses. Eram elas, a Padaria Duas Nações – localizada na esquina da Rua Barão do Rio Branco com Castro e Silva, no Centro da cidade. A outra, a Padaria Lisbonense, instalada e funcionando há anos na Rua Pedro Borges, também no Centro.
Era na Padaria Lisbonense que muitos compravam pão. Pão d´água, no Ceará; pão francês ou bisnaga francesa em muitos lugares; e pão massa grossa no Maranhão. Era na Lisbonense, que muitos compravam, também, no fim de tarde para levar para casa, o “pão sovado”; que no Maranhão chamam de pão massa fina.
Pão d´água para o cearense – ou bisnaga francesa para os de fora
Outra boa atração da cidade, eram as bolachinhas Ceci e Jubaia. Ambas, uma delícia. A Ceci érea fabricada pela Padaria Duas Nações (esquina da Avenida Barão do Rio Branco com Rua Castro e Silva – a cerca de 30 metros da sede da The Western, onde trabalhei anos), em quatro fornadas diárias. Duas pela manhã e duas pela tarde. Vendia mais que picolé em Teresina. A Jubaia, outra delícia, era fabricada num povoado que ficava para o lado de Maranguape. Chegavam todo dia, na Padaria Duas Nações, duas fornadas. Uma pela manhã e outra pela tarde. Vendia mais que caldo de mocotó de madruga
Boa noite. Bolacha boa Bolacha jubaia. Hoje fabricada por Marcilio braz Queria saber mais da história dessa bolacha