Na confusão de gestos e risos sardônicos, eis que o povo brasileiro sofre mais uma vez, com uma nuvem cinzenta de gafanhotos negros, chegando para perturbar a alegria do povo, às vésperas do Carnaval, festa de ricos e pobres, cada um ao seu modo.
Quem pode, se empanturra de lagosta e caviar e bebidas caras, às custas do dinheiro público. Quem não pode, se diverte na base da linguiça e da cachaça, com pandeiro ou sem pandeiro.
A “terceira guerra mundial”, representada pelo Covid 19, em 2020, pegou o povo de surpresa, podendo ser considerada mais uma praga, não do Egito, mas da China, com a proliferação de um vírus feito em laboratório, que dizimou milhares de pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Agora em 2024, às portas do Carnaval, mais uma praga do Egito estourou, sendo acompanhada pelo mosquito da dengue, e do vírus fabricado pelo solar dos urubus, onde se fabrica a destruição moral de cidadãos de bem e de suas famílias.
O brasileiro assiste ao prepotente desfile de palhaços e reis, que se julgam acima de Deus, mas que, na verdade, são guiados por Lúcifer, o espírito do mal. Esses urubus togados merecem fazer um retiro espiritual no carnaval que se aproxima, para pedir perdão a Deus por tanto mal que tem praticado contra o povo brasileiro.
De repente, a gangorra política voltou a todo vapor. De um lado, Jesus, do outro, Lúcifer.
É Portela 74
Mais uma vez, estamos às portas do Carnaval. O povo anseia pelo tríduo de Momo, para, sem lenço nem documento, descansar da rotina do trabalho e recuperar as energias.
O Carnaval é um período de festas populares realizadas durante o dia e à noite. As comemorações ocorrem todos os anos, nos meses de fevereiro ou março, começando no sábado e estendendo-se até a Terça-feira de Carnaval.
As celebrações carnavalescas terminam na Quarta-feira de Cinzas, dia que marca o início da Quaresma – período de 40 dias que segue até a Sexta-feira Santa, dois dias antes da Páscoa.
As festas de Carnaval são adaptadas de acordo com a história e a cultura local. Em geral, as pessoas dançam, comem e bebem alegremente em festas, bailes de máscaras e bailes de fantasias.
Marchinha de carnaval é um gênero de música popular que foi predominante no Carnaval Brasileiro dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo.
Carmen Miranda foi a cantora mais popular de marchinhas de carnaval.
A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.
A marcha foi um estilo musical importado para o Brasil, que descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912.
Oh! Dona Antonha
Oh! Dona Antonha, oh! Dona Antonha
Tu tá ficando mas é muito sem vergonha!
Oh! Dona Antonha, oh! Dona Antonha
Tu tá ficando mas é muito sem vergonha!
A dona Antonha tem três filhas bonitinhas
Uma é Miloca, outra é Dondoca, outra é Chiquinha
São três querubim, feitas só pra mim
E nesta trinca eu vou brincar o carnaval!
Levo a dona Antonha, porque é sem vergonha
Ela está velha, mas é boa, não faz mal! Agora!
Eu fiz um bloco pra brincar com a macacada
As três meninas vão sair fantasiada
Uma de dançarina, outra de colombina
Sai a Chiquinha de Maria Antonieta!
Mas a dona Antonha, que é muito sem vergonha,
Sai de baliza, vestida de borboleta! Enfeza!
Inicialmente calmas e bucólicas, a partir da segunda década do século XX as marchas passaram a ter seu andamento acelerado, devido a influência da música comercial norte-americana da era jazz-bands, tendo como exemplo as marchinhas Eu vi e Zizinha, de 1926, ambas do pianista e compositor José Francisco de Freitas, o Freitinhas.
A marchinha destinada expressamente ao carnaval brasileiro passou a ser produzida com regularidade no Rio de Janeiro, a partir de composições de 1920 como Pois não de Eduardo Souto e João da Praia, Ai amor de Freire Júnior e Ó pé de anjo de Sinhô, e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmen Miranda, Emilinha Borba, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Sílvio Caldas, Jorge Veiga e Blecaute, que interpretavam, ao longo dos meados do século XX, as composições de João de Barro, o Braguinha, e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso, Noel Rosa e Lamartine Babo.
O último grande compositor de marchinha foi João Roberto Kelly.