A situação está feia. A economia não cresce. A indústria anda pra trás. O desemprego engorda. Preocupado, Bolsonaro pôs a boca no trombone. Alto e bom som, apoiou a reforma da Previdência. Ao falar no assunto, disse: “Não temos outra alternativa”.
Bobeou. Em tempo de vacas magras, desperdiçar é proibido. A alternativa se escolhe entre duas opções. Por isso, não vale dizer “outra” alternativa e “única” alternativa. Por quê? A alternativa é sempre outra. Se não há outra, só pode ser única. Melhor: Não temos alternativa. A alternativa é aprovar a reforma da Previdência.
Quando estiver diante de mais de duas opções, há saídas. A língua tem várias palavras capazes de traduzir a mensagem. Escolha: saída, possibilidade, opção, recurso.