Quem não se divertiu com Tatá Werneck e seu “Lady night” é ruim da cabeça ou doente do pé. A atração do Multishow voltou ao ar com a força de antes e até mais. Foi um dos destaques de um ano muito frutífero para a televisão.
“Onde nascem os fortes”, gravada no Sertão, reeditou a feliz parceria de George Moura e José Luiz Villamarim. Encantou com uma história envolvente e grande elenco. “Assédio”, de Maria Camargo, dirigida por Amora Mautner e com Antonio Calloni no papel do grande vilão, chegou ao Globoplay mostrando que a televisão brasileira é capaz de competir com os maiores produtores do mundo. Adriana Esteves brilhou na série e também em “Segundo Sol”.
O futebol da Copa foi bonito, mas o estúdio de vidro da Globo na Rússia representou um show à parte. Pedro Bial reforçou a importância do seu programa com ótimas entrevistas e encerrou com uma edição histórica sobre a Tropicália. O “Profissão repórter”, de Caco Barcellos, se manteve ardido. A GloboNews teve grandes momentos com seu noticiário político quente, a cobertura completa das eleições e as mesas de debate. Sem falar na produção de documentários de alta qualidade que só fez crescer do ano anterior para cá. O “Quebrando o tabu”, do GNT, fez jus ao seu título e pôs na roda discussões delicadas, como o aborto.
Há dez edições no ar e depois de Britto Júnior e Roberto Justus, “A fazenda” encontrou seu apresentador. Marcos Mion reúne as qualidades que faltavam a seus predecessores. É carismático e domina o show. Que venha mais em 2019.