— Minha performance vai se basear na minha parte de saltos na ginástica e tem também um lado artístico, que está sendo um grande desafio. Estou empolgado e ansioso, porque é algo muito novo para mim e terei que vencer minha timidez no palco — revela Diego.
Medalista olímpico (foi prata na Rio 2016) e bicampeão mundial de solo, o atleta diz que a estreia sob a lona vem em boa hora:
— O circo é para todos, e é muito importante conseguirmos levar felicidade ao público em meio a uma pandemia que trouxe tantas perdas.
Diego e Daniele, que é vice-campeã mundial no solo e dona de nove medalhas em Jogos Pan-americanos, se apresentam juntos.
— Estar no circo é voltar a ser criança, lembrar coisas boas da vida. Essa é minha primeira vez no picadeiro e estou bem animada para fazer algo junto com o meu irmão. Espero que o espetáculo seja mágico e leve esperança para as famílias — comemora Daniele.
Além do número dos ginastas, o espetáculo tem trapezistas, malabaristas, acrobatas, bailarinos, músicos e uma nova atração chamada Globo da Vida, com oito motocicletas. Um telão gigante e um picadeiro próximo ao público para uma maior interatividade completam o espetáculo, que é embalado por uma orquestra ao vivo.
— Eu sempre levei o circo para o teatro e, agora, eu faço o inverso. O circo é a mãe de todas as artes, é um lugar que permite um reencontro com nós mesmos, sem censuras. Nos faz perceber nosso percurso até aqui e nos leva a pensar no rumo da nossa prosa. Todo mundo sai do circo um pouco super-herói — acredita o produtor Frederico Rede, criador e anfitrião do espetáculo e diretor teatral.
Serviço: Tivoli Park. Av. Ayrton Senna 3000, Barra. Sáb (9-10), dom (10-11) e ter (12-10), às 15h, 17h30 e 20h. Seg (11), às 20h. Ingressos a partir de R$ 120 (inteira) pelo site sympla.