Ácaro em fotografia aumentada milhares de vezes
Não vou citar nomes. Não preciso, pois está muito fácil encontra-los. Basta dar uma olhada nos plenários das casas legislativas, para encontrar alguns dormindo, roncando ou peidando sem horário marcado, e até com baba escorrendo pelo canto da boca.
Partindo do princípio das exigências atuais da graduação de Mestrado/Doutorado para assegurar o direito de lecionar na maioria das universidades brasileiras, proponho esta pequena reflexão, indagando: “Quem graduou os que ensinam Ciência Política”?
Essa política brasileira praticada atualmente é fruto dessa “Ciência Política” tornada matéria em grade curricular?
Arre égua!
Votando desde 1960/61, tenho observado e deduzido que, um alto percentual de políticos brasileiros não conseguem ser superiores, tampouco diferentes dos insignificantes e invisíveis ácaros, ou dos cupins devoradores de madeira.
No exercício dos mandatos, sabe Deus conseguidos como e a que custo, se transformam em cupins. Fora dos mandatos, por incompetência de desempenho, se transformam em ácaros. Vegetam na poeira e se alimentam das bactérias produzidas nas frestas e casas de aranhas desenvolvidas nos armários, nos guarda-roupas e gavetas.
E é dali, daquele recôndito, que sabem e resolvem tudo aquilo que não fizeram no exercício dos mandatos. Opinam que é uma maravilha. Têm solução para tudo. Mas, repito: no exercício do mandato não fazem “porra nenhuma” ou “merda alguma”!
São siameses em qualquer lugar deste continente. Aqui mesmo neste Maranhão de rios abundantes e piscosos, onde por coincidência resido, encontramos alguns desses ácaros e cupins por excelência.
Esses, conseguem enxergar erros e defeitos em todas as ações propostas ou desenvolvidas pelo governo federal (não apenas no atual) – caso específico da malha ferroviária, que acena com a queda no custo do transporte de riquezas e alimentos produzidos no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goias e cidades do Norte. Exemplo? O boicote ao “Ferrogrão”.
Eis que, num estalar de dedos, os ácaros aparecem para enaltecer o provável crescimento e desenvolvimento econômico do Estado, apontando créditos exclusivos para o governo estadual?
É mole? Não cabe aí mais um sonoro “arre égua”?
Como é que alguém que conhece e vive no Maranhão, principalmente em São Luís, pode encontrar motivos para votar contra o marco do saneamento básico?
Pois acreditem, o atual Prefeito de São Luís, quando no exercício do mandato de deputado federal, votou contra a aprovação do marco do saneamento – e faz tempo a “Ilha” vive atolada na lama e na merda. As praias estão sempre impróprias para o banho.
Outros, relembrando a fala popular do jabuti na árvore, que durante as enchentes foram ali colocados por alguém, e tiveram a chance de fazer alguma coisa pela educação, principalmente estadual, entraram num casulo e, de jabutis se transformaram em cupins.
Cupins da política devorando a madeira
Sabem de tudo, sugerem soluções para tudo, criticam tudo que outros fazem mas, no cargo que podiam ter feito o mínimo, continuaram sem fazer “merda nenhuma”.
Pior, é constatar que, um mandato de quatro anos demora muito terminar, além de projetar sofrimento eterno num mandato de oito anos.
E, pasmem: a Política é uma Ciência!
Pelo menos é o que o progressistas afirmam.