Oppenheimer é um filme biográfico de suspense escrito e dirigido por Christopher Nolan. É baseado na biografia de 2005 American Prometheus, dos autores Kai Bird e Martin J. Sherwin. O filme narra a vida de J. Robert Oppenheimer, um físico teórico que foi fundamental no desenvolvimento das primeiras armas nucleares como parte do Projeto Manhattan, inaugurando assim a Era Atômica.
A trama do filme adaptará a história real de J. Robert Oppenheimer, o físico teórico norte-americano que ficou conhecido como o “pai da bomba atômica”. Ele se tornou o diretor do Laboratório de Los Alamos, chefiando a pesquisa e o desenvolvimento da arma que ajudou a encerrar a Segunda Guerra Mundial, sob o que foi secretamente chamado pelo governo de Projeto Manhattan.
Após a Guerra, ele foi nomeado como presidente do Comitê Consultivo da Comissão de Energia Atômica, onde manifestou forte oposição ao desenvolvimento da bomba de hidrogênio, sucessora da sua criação, o colocando em conflito com o também físico Edward Teller, a mente por trás da nova arma. Oppenheimer então se juntou a outros grandes cientistas que possuíam as mesmas preocupações para pressionar o governo a interromper o projeto da nova arma, já que tamanho poder de destruição era perigoso demais para a humanidade.
Durante a Guerra Fria, em 1953, foi acusado de ser comunista. Ele não foi oficialmente culpado por traição, mas perdeu acesso aos segredos militares. Após se afastar das pesquisas em armas bélicas, foi Diretor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, onde trabalhou até se afastar para tratamento de um câncer na garganta, vindo a falecer por conta da doença em 1967.
Continuando a tradição de Nolan de preferir efeitos visuais práticos ao invés de gráficos gerados por computador (CGI), as filmagens envolveram o uso de explosivos reais para recriar o teste nuclearTrinity. Um cenário especial foi criado com gasolina, propano, pó de alumínio e magnésio para serem usados. Ao usar miniaturas para o efeito prático, o supervisor de efeitos especiais do filme, Scott R. Fisher, referiu-se a elas como “grande-aturas”, já que a equipe tentou tornar os modelos os maiores possíveis. Para parecer que tinham tamanho natural, a equipe usou a técnica de perspectiva forçada. Além disso, uma cidade no estilo dos anos 1940 também foi construída do zero para o filme. Imagens das interações entre átomos, moléculas e ondas de energia, bem como a representação de estrelas, buracos negros e supernovas, também foram obtidas por meio de métodos práticos. Nolan afirma que o filme não contém efeitos gerados por computador, dando um charme especial à sua produção.
Oppenheimer torna-se assim mais um fruto da mente ousada e criativa de Christopher Nolan, mostrando porque é considerado um dos principais cineastas do século 21.
a) OPPENHEIMER – Novo Trailer (Universal Studios) – HD
b) “Oppenheimer”: a ópera atômica de Chris Nolan – comentários de Isabela Boscov