Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 08 de abril de 2020

OPÇÕES PARA A CRIANÇADA

 

Opções para a criançada
 
Projetos on-line voltados para o público infantil combinam educação, arte e interatividade na quarentena

 

Lisa Veit*

Publicação: 08/04/2020 04:00

O educador musical Marcelo Serralva, do canal Marcelo Serralva no YouTube, desenvolveu um jogo (Reprodução/Youtube)  

O educador musical Marcelo Serralva, do canal Marcelo Serralva no YouTube, desenvolveu um jogo

 

 
A Cia. de teatro infantil Néia e Nando tem peças, contações de histórias e outras atividades on-line (Paky Rodrigues/Divulgação)  
A Cia. de teatro infantil Néia e Nando tem peças, contações de histórias e outras atividades on-line
 
Projeto CCBB educativo foi adaptado para a web (JA.CA, centro de Arte e Tecnologia/Divulgação)  

Projeto CCBB educativo foi adaptado para a web

 

 
 
Durante a quarentena, as crianças e os pais estão buscando colocar atividades que misturem o lúdico, a educação e a cultura na nova rotina. Com escolas e pontos de cultura fechados, os educadores e artistas estão migrando para as redes para fornecer interatividade e conteúdos voltados para os pequenos.
O projeto Histórias em Casa é uma iniciativa dos autores infantis do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores), com contação de histórias, ao vivo, nas redes sociais do Instagram e Facebook. O projeto ocorre toda quinta-feira, até 7 de maio, às 13h30. Nas lives, as crianças podem tirar dúvidas sobre a criação das obras literárias, pedir os livros autografados e entrar em contato com os autores por telefone.
 
A próxima contação, em 9 de abril, é a da obra Dona aranha e a fadinha, de Gacy Simas. “O projeto foi uma demanda dos escritores de literatura infantil do Sindescritores, com o intuito de continuar o vínculo com as crianças, nossos leitores. Assim, eu e a Verônica Vincenza, diretora de literatura infantil da entidade, propusemos o projeto Histórias em Casa. Sendo educadora de formação, vejo a necessidade do incentivo constante à leitura e escrita”, explica Gacy Simas, diretora de literatura pré-escolar.
 
A autora conta que o mundo infantil sempre a inspirou. “A observação das atitudes e expressões dos alunos, filhos, netos, sobrinhos nas diferentes idades é o dínamo que me move a escrever”, reflete Gacy. O projeto segue com as obras O chocalho de Carlinhos, de Verônica Vincenza; O Boto-cor-de-rosa na Amazônia, de Pedro Ivo; Os coelhinhos amigos, de Ironita Motta; e, para finalizar a temporada, Joãozinho e o pé-de-pequi, de Augusto Niemar.
 
Teatro
 
A tradicional companhia de teatro infantil brasiliense Néia e Nando tem feito lives diariamente nas redes sociais às 17h, no Instagram do grupo e de shoppings parceiros, além de contação de histórias às 15h e às 18h no Facebook e no YouTube. Para completar, a companhia tem um canal do YouTube, o Néia e Nando TV, em que disponibiliza espetáculos completos como, por exemplo, O pequeno príncipe, Aladdin, Toy Story, Tarzan, A pequena sereia, entre outras produções do grupo.
 
A ideia surgiu da atriz Luisa Miranda junto à maquiadora Lua Rodrigues, pensando no público fiel. “Esses encontros têm sido uma enorme arteterapia para a meninada e para nós também. Nos deparamos com pais e filhos. É um verdadeiro encontro em família, só que na web”, declara Nando Villardo, diretor da trupe.
O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) também contribui com pais e crianças, por meio do projeto CCBB Educativo arte e educação, que está disponibilizando cerca de 150 obras do acervo digital, durante o período de isolamento de prevenção ao coronavírus. Esse projeto está sendo desenvolvido desde 2018 pelo JA.CA., um centro de arte e tecnologia de Belo Horizonte. No site, é possível encontrar arquivos de vídeos, imagens e textos sobre arte, cultura e educação incluindo obras sobre percussão corporal para crianças.
 
Como as crianças estão impossibilitadas de acessar presencialmente o ambiente escolar e espaços de cultura, os pais podem cumprir a função de educadores e mediadores entre os conteúdos disponibilizados e os pequenos aprendizes. Além do material para educadores, tem o convite à ativação, pensado para as crianças e para as famílias, que, normalmente, é impresso e que acompanha as visitas educativas para ser levado para casa e dar continuidade às reflexões. Esses materiais agora também estão disponíveis no formato digital para download.
 
Dentre os projetos que estão migrando para o digital, está também a iniciativa Lugares de criação em casa, com conteúdos disponibilizados tanto nas redes sociais do JA.CA quanto nas redes dos CCBBs de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Esse projeto ocorre todos os fins de semana, pensados para crianças e família como um espaço de aproximação das artes, tudo adaptado para esse momento.
 
Os pais podem acessar os sites ccbbeducativo.com e jaca.center além das redes sociais do CCBB e do JA.CA. A maior parte dos materiais do projeto têm legendas e acessibilidade em Libras.
 
Outras iniciativas
 
Há outros educadores e artistas com propostas que envolvem entretenimento e informação para o público infantil. A terapeuta educacional Tatyanny Araújo escreveu o livro Por que eu não posso ir lá fora? para a filha Alice, de 2 anos, explicando o coronavírus por meio da história.
 
“Sou terapeuta ocupacional, moro na Alemanha há quase um ano e estamos lidando com a quarentena. Sempre conversei muito com minha filha e sempre falei a verdade para ela. Claro que tenho o cuidado de adaptar o contexto de forma lúdica para que ela entenda. Desde que cheguei na Alemanha, senti a necessidade de ilustrar as várias situações da nossa vida para ela. Agora, com a Covid-19, fiz a historinha e ilustrei de forma simples. Como ela gostou muito, entendeu e até contou a própria versão da história, decidi não guardar o livro só para mim e disponibilizei para download para que ajudasse mais famílias e educadores”, conta a terapeuta.
 
Ela compartilha o dia-a-dia, dicas de atividades, educação infantil, aconselhamento para pais educadores, no perfil do Instagram @tatyanny. Os pais podem fazer o download do livro cadastrando o e-mail no site tatyaraujo.rettore.com.br.
 
O educador musical Marcelo Serralva, do canal Marcelo Serralva no YouTube, desenvolveu um jogo sobre o coronavírus, que pode ser baixado gratuitamente para as crianças, e o passo-a-passo também está em um vídeo do canal.
 
*Estagiária sob supervisão de Igor Silveira
 
Jornal Impresso
 
 
 

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros