A dois meses da Olimpíada de Paris, Brasil tem 212 atletas garantidos; delegação ainda pode crescer

 Por enquanto, o Brasil mantém a equipe com mais mulheres (123) do que homens (82) — há ainda sete vagas sem gênero definido. Até o início de julho, o país ainda pode confirmar novos atletas, já que em 18 modalidades as vagas ainda não estão totalmente preenchidas.

A seleção masculina de basquete, por exemplo, disputa o Pré-Olímpico mundial de 2 a 7 julho e precisa ser campeã para se classificar para os Jogos. Já no atletismo, o prazo para conseguir índice olímpico termina em 30 de junho. Por enquanto, a modalidade tem 20 vagas confirmadas — em Tóquio-2020, foram 55 atletas.

Já a segunda etapa do Olympic Qualifying Series, em junho, na Hungria, definirá as equipes de skate e de breaking, modalidade que estreia no programa olímpico.

Além da Vila Olímpica, onde a maior parte da delegação ficará hospedada, e de Saint-Ouen, principal ponto de apoio para os atletas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) montará estruturas próprias em Vaires-sur-Marne (canoagem e remo), Marseille (vela), Lille (handebol e basquete, caso classifique) e Chateauroux (tiro esportivo). Cada local terá serviços específicos de acordo com as características das modalidades.

O Taiti, sede das competições de surfe, a mais de 12 mil quilômetros da capital francesa, também terá base exclusiva de apoio aos atletas. O COB enviará a primeira equipe de logística e suporte em 1º de julho e as primeiras equipes brasileiras que devem entrar na Vila Olímpica, provavelmente em 19 de julho, serão a ginástica artística, tênis de mesa e vôlei feminino.