Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão terça, 31 de agosto de 2021

OLIMPIADA: YELTSIN JACQUES BATE RECORDE MUNDIAL E CONQUISTA O 100º OURO PARALÍMPICO DO BRASIL

 

 

Yeltsin bate recorde mundial e conquista o 100º ouro paralímpico do Brasil

Atleta venceu os 1.500m da classe T11 (cegos) e alcançou a marca histórica do esporte paralímpico nacional

Caio Possati e João Prata, O Estado de S.Paulo

30 de agosto de 2021 | 21h

O brasileiro Yeltsin Jacques dominou os 1.500m da classe T11 (cegos), bateu o recorde mundial e conquistou a centésima medalha de ouro da história do País em Jogos Paralímpicos. Em Tóquio, ele fechou a prova com o tempo de 3min57s60. A melhor marca até então era do queniano Samwel Kimani, alcançada nos Jogos de Londres-2012 com o tempo de 3min58s37.

 

 

Yeltsin Jacques
Yeltsin Jacques e o guia Carlos Antonio dos Santos na comemoração do 100º ouro da história paralímpica brasileira. Foto: Athit Perawongmetha/Reuters

"Hoje de manhã o Bira (guia) falou isso (que poderia ser a centésima medalha de ouro da história). Isso deu uma motivação a mais. Queria essa conquista por dois motivos. Para subir o brasil no quadro de medalhas e construir essa história. Tenho que agradecer minha esposa por aguentar nós, minha família por estar sempre apoiando. Só tenho que agradecer mesmo", comemorou Yeltsin.

Depois de conquistar duas medalhas de ouro nesta segunda-feira, com Claudiney Batista e Elizabeth Gomes, e alcançar 99 honrarias douradas, a expectativa é que a centésima seria atingida neste sétimo dia de competição. Por pouco, ela não saiu nos 100m rasos categoria T63 (lesões nas pernas) com Vinícius Rodrigues. Ele levou a prata depois de terminar a prova com o tempo de 12s05, um centésimo atrás do russo Anton Prokhorov, que correu 12s04, e levou o ouro. 

A primeira medalha

Foram necessários 16 anos e quatro edições de Paralimpíada para o País conquistar o seu primeiro ouro paralímpico desde a estreia brasileira nos jogos, em 1972, em Heidelberg, Alemanha. A primeira vez que o Brasil subiu no lugar mais alto do pódio foi em 1984, nos Jogos disputados em Nova York, nos Estados Unidos, e em Stoke Mendeville, na Inglaterra.

Como não há registro dos horários das provas, o Comitê Paralímpico Brasileiro informou que não é possível dizer quem é o brasileiro dono do primeiro ouro. Foram sete medalhas douradas conquistadas por cinco atletas na ocasião: Márcia Malsar  (200m rasos), Amintas Piedade (arremesso de peso e lançamento de dardo), Luiz Cláudio Pereira (arremesso de peso e lançamento de dardo), Miracema Ferraz (arremesso de peso) e Maria Jussara Mattos (4x50m medley).

Márcia Malsar foi escolhida para carregar a tocha olímpica na cerimônia de abertura da Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Por conta da forte chuva que caía durante a cerimônia, ela escorregou enquanto caminhava com a tocha. Imediatamente ela se reergueu e continuou o percurso arrancando aplausos do público. O momento foi visto como  um símbolo de superação.

Maiores medalhistas

Os Jogos de Nova York/Stoke Mandeville também inauguraram, com Luiz Claudio Pereira, uma categoria de atletas que ajudou o Brasil a alcançar essa marca histórica mais rápida: os multimedalhistas. 

Com dois ouros nos jogos de 1984, Pereira conquistaria mais quatro na carreira. Ainda pelo atletismo, se destacam Odair Santos, que ganhou cinco ouros em quatro jogos, entre 2004 e 2016; Terezinha Guilhermina, três ouros; e Ádria Santos, lendária velocista que foi campeão paralímpica quatro vezes em seis participações.  

O atleta que mais venceu ouros no Brasil foi Daniel Dias, que conquistou 14 ao todo. O brasileiro, que também é o maior medalhista paralímpico do País, com 27, é seguido de André Brasil (7 ouros) e Clodoaldo Silva (6 ouros). Pelo judô, Antônio Tenório também conquistou quatro medalhas douradas na carreira, e a modalidade Futebol de 5 contribuiu para essa somatória subindo no lugar mais alto do pódio quatro vezes.


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