Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 28 de julho de 2021

OLIMPIADA: SELEÇÃO MASCULINA DE FUTEBOL GRANHA DA ARÁBIA SAUDITA, COM DOIS GOLS DE RICHARLISON E UM DE MATHEUS CUNHA

 

Brasil ganha da Arábia Saudita com dois gols de Richarlison e avança em 1º lugar do Grupo D

Atacante foi o destaque da vitória da equipe de André Jardine no Estádio de Saitama. Seleção encerra participação na primeira fase invicta

Ricardo Magatti, O Estado de S.Paulo

28 de julho de 2021 | 07h13

 

Brasil encontrou mais dificuldades do que o esperado, mas confirmou o favoritismo diante da Arábia Saudita, venceu por 3 a 1 e confirmou sua vaga no mata-mata dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em Saitama, a seleção brasileira deslanchou no segundo tempo e chegou ao triunfo com gols de Matheus Cunha e outros dois de Richarlison, o nome do jogo e o novo artilheiro da competição.  

Com isso, o Brasil avançou às quartas na liderança do Grupo D, com sete pontos, fruto de duas vitórias e um empate. Os árabes, que balançaram as redes com Al Amri, e mostraram coragem e organização, se despediram da Olimpíada sem pontuar e na lanterna da chave. O outro classificado do grupo foi a Costa do Marfim, que segurou um empate com a Alemanha e eliminou o time europeu, atual vice-campeão olímpico.

 

 Seleção masculina de futebol vence e se classifica

Seleção masculina de futebol se classificou após vitória sobre a Arábia Saudita Foto: Molly Darlington/Reuters

 

Garantida nas quartas, a seleção atual campeã olímpica ainda não tem adversário definido. Certo é que será o segundo colocado do Grupo C, que pode ser Espanha, Austrália, Argentina ou Egito. O rival será conhecido ainda na manha desta quarta e o duelo decisivo está marcado para o próximo sábado, às 7 horas (de Brasília), em Saitama. 

O Brasil fez bons 20 primeiros minutos, apertou a saída de bola do adversário e chegou ao seu gol por meio da bola aérea aos 13 minutos. Claudinho bateu escanteio da esquerda e Matheus Cunha apareceu na primeira trave para desviar de cabeça e abrir o placar. Foi seu primeiro gol em Tóquio após oito finalizações. Destaque na jogada para a bola roubada de Antony antes de o time ter dois escanteios e, em um deles, originar-se o gol.

Embora não tenham feito uma grande apresentação, os brasileiros chegarão invictos e com moral para o mata-mata olímpico. Nesta quarta, engrenaram na etapa final à medida que encontraram os espaços na defesa dos árabes.

Pouco produtivo, Antony teve a chance de ampliar o resultado ao receber cruzamento perfeito de Arana, mas mandou de cabeça no travessão. No rebote, Claudinho arrematou em cima da marcação.

Ocorre que o Brasil enfrentou um adversário que, mesmo sem chance de classificação, entrou em campo disposto a surpreender. Os árabes, ao contrário da Costa do Marfim no último jogo, não se intimidaram diante dos brasileiros, subiram a marcação e se arriscaram no ataque.

A seleção brasileira encontrou o gol pelo alto e foi dessa mesma maneira que levou o empate. Aos 26, Diego Carlos saltou, mas não alcançou a bola, e ela sobrou para Al Amri. O zagueiro desviou de cabeça no cantinho, sem chance de defesa para o goleiro Santos. 

Arana e Claudinho, dois dos que mais tomaram a iniciativa no primeiro tempo, tiveram uma oportunidade cada para recolocar o Brasil em vantagem, mas o meia cabeceou mal e o lateral soltou uma bomba que fez a curva ao contrário e saiu muito perto da trave esquerda. No fim, Antony ainda perdeu um gol incrível. O jovem atacante do Ajax recebeu passe de Matheus Cunha e, dentro pequena área, desviou devagar para a meta. Mas o goleiro Al Bukhari se jogou nos pés dele para fazer a defesa.

O Brasil melhorou seu desempenho com a entrada de Malcom no intervalo. Jardine colocou o atacante no lugar de Antony, que até conseguiu bons dribles, mas falhou na objetividade e enfeitou demais as jogadas.

Saiu dos pés de Matheus Cunha a melhor oportunidade de gol no segundo tempo. Matheus Henrique concluiu para a defesa do goleiro e, no rebote, com o gol escancarado, Matheus Cunha, bateu de primeira e mandou na trave. 

Até que Richarlison apareceu para recolocar o Brasil à frente. A zaga afastou após cobrança de escanteio e a bola sobrou para Bruno Guimarães, que rebateu de cabeça em direção ao camisa 10. O "pombo" desviou de cabeça para as redes.

Jardine oxigenou a equipe ao lançar mão de Reinier, Menino e Gabriel Martinelli no fim da partida. Reinier teve a chance para ampliar após tabelar com Malcom na área, mas parou no goleiro Al Bukhari. Nos acréscimos, Richarlison balançou as redes novamente. Mas Malcom estava impedido na origem do lance e o gol do atacante do Everton não foi validado. 

Não fez falta porque Richarlison marcou mais um aos 47 e desta vez valeu. Ele apareceu na pequena área para completar cruzamento rasteiro de Reinier, sacramentar o triunfo em Saitama e assumir a artilharia do torneio olímpico, com cinco gols, ultrapassando o experiente goleador francês Gignac.

FICHA TÉCNICA

ARÁBIA SAUDITA 1 X 3 BRASIL

ARÁBIA SAUDITA - Al Bukhari; Al Dawsari Khalifah, Amri e Hindi; Abdulhamid, Al Faraj (Al Omran), Al Hassan, Al Dawsari Salem, Al Naji (Ghareeb) e Al Shahrani; Al Hamddan (Al Brikan). Técnico: Saad Ali Al Shehri.

BRASIL - Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana (Abner Vinícius); Bruno Guimarães (Gabriel Menino), Matheus Henrique e Claudinho (Reinier); Antony (Malcom), Richarlison e Matheus Cunha (Gabriel Martinelli). Técnico: André Jardine.

GOLS - Matheus Cunha, aos 13, e Al Amri, aos 26 minutos do primeiro tempo. Richarlison, aos 30, e aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Bamlak Tessema (Etiópia).

CARTÕES AMARELOS - Guilherme Arana, Al Shahranik, Mukhtar, Khalifah Al Dawsari, Daniel Alves e Gabriel Martinelli

LOCAL - Estádio de Saitama.

 


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