Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sexta, 30 de julho de 2021

OLIMPÍADA: SELEÇÃO FEMININA DE FUTEBOL PERDE NOS PÊNALTIS PARA O CANADÁ E DÁ ADEUS AO OUROOLÍMPICO

 

Seleção feminina perde do Canadá nos pênaltis e dá adeus ao sonho do ouro olímpico em Tóquio

Equipe brasileira para na goleira canadense após empatar sem gols no tempo normal

 

Andre penner/AP

Ricardo Magatti, O Estado de S.Paulo

30 de julho de 2021 | 08h12

 

Em um jogo de pouca inspiração e com erros de sobra em Miyagi, a seleção brasileira feminina de futebol perdeu para o Canadá nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal e deu adeus nesta sexta-feira ao sonho do ouro olímpico ao parar nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio. As brasileiras tentaram de várias maneiras, mas não encontraram um jeito de superar a retranca das canadenses, que foram mais eficientes nas penalidades. Bárbara até pegou a cobrança de Sinclair, a craque das canadenses, mas Andressa Alves e Rafaelle pararam na goleira Labbé

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Em busca de sua terceira medalha em olimpíadas - levou o bronze em Londres-2012 e no Rio-2016, o Canadá vai encarar nas semifinais o vencedor de Holanda e Estados Unidos, que se enfrentam ainda nesta sexta, em Yokohama. O Brasil, dono de duas pratas em Atenas-2004 e Pequim-2008, repetiu a campanha de Londres ao ser eliminado antes das semifinais. 

 

 

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Seleção feminina é superada pelo Canadá nos pênaltis e está eliminada da Olimpíada Foto: Abdallah Dalss/Reuters

O jogo marcou um duelo particular entre Marta e Christine Sinclair. As duas são concorrentes diretas na briga pela artilharia geral do futebol feminino olímpico. O recorde pertence à brasileira Cristiane, com 14 gols. Como nenhuma das duas balançou as redes, Marta continua com 13, e Sinclair com 12.

Brasil e Canadá dividiram os poucos momentos de protagonismo na primeira etapa. Faltou criatividade na armação das jogadas e efetividade na conclusão delas. As brasileiras tiveram um início melhor e levaram perigo ao gol adversário pela primeira vez com Tamires, em arremate de esquerda que saiu por cima da meta.

As canadenses subiram a marcação e passaram a incomodar. Na melhor chance, Sinclair, a craque da equipe, não dominou bem e a bola ficou com a goleira Bárbara. Mas a principal oportunidade do primeiro tempo foi do Brasil, com Debinha. A atacante pressionou a zagueira Gilles até roubar a bola, mas chutou em cima da goleira Labbé.

Houve também uma marcação de pênalti para a equipe brasileira em lance envolvendo Duda na área, mas a árbitra francesa Stephanie Frappart reviu o lance no monitor do VAR e mudou de ideia, cancelando a penalidade.

No segundo tempo, o roteiro foi semelhante ao do primeiro: muitos erros de passe, ausência de criatividade e falha na poucas finalizações. O Brasil dominou os primeiros minutos, mas foi o Canadá quem ficou mais perto de tirar o zero do placar e a pasmaceira do duelo. Após a falta cobrada da esquerda, Gilles subiu mais que Bruna Benites e cabeceou no travessão, para o alívio da goleira Bárbara.

A equipe da técnica Pia Sundhage apresentou uma leve melhora a partir da entrada de Ludmila na vaga da sumida Bia Zaneratto. A veloz e habilidosa atacante flutuou nas duas pontas para encontrar espaços, deu trabalho para a zaga rival, mas jogou por vezes sozinha pelos lados, sem a aproximação de suas companheiras.

O Brasil retomou o domínio da partida nos minutos finais e se lançou ao ataque. Mas era um domínio quase inócuo. Sem encontrar brechas na zaga rival, a solução foi arriscar de fora da área. Debinha tentou e Labbé espalmou no canto esquerdo. Já Angelina concluiu da intermediária para fora, sem perigo. Nos acréscimos, a incansável Ludmila recebeu lançamento da Érika nas costas da defesa e dividiu com a goleira, que pegou a bola em dois tempos. Sem inspiração e gols, o jogo se encaminhou à prorrogação.

A seleção brasileira procurou mais o gol também no tempo extra e Pia, enfim, lançou mão de Andressa Alves. Mas com Debinha mal, Ludmila isolada no ataque e Marta extenuada, a equipe não foi capaz de furar o bloqueio defensivo canadense. Nos minutos finais, a pressão foi intensificada. Duda viu sua finalização sair próxima da trave e Labbé evitou o gol de Érika em cabeceio no canto no penúltimo minuto. Nos pênaltis, brilhou a estrela da goleira Labbé, que defendeu as cobranças de Andressa Alves e Rafaelle.

FICHA TÉCNICA

CANADÁ 0 (4) x 0 (3) BRASIL

CANADÁ - Labbe; Lawrence, Buchanan, Gilles e Chapman (Riviere); Scott, Fleming, Quinn (Grosso) e Sinclair; Prince (Rose [Huitema]) e Beckie (Leon). Técnica: Bev Priestman.

BRASIL - Barbara; Bruna Benites, Erika, Rafaelle e Tamires; Formiga (Angelina), Andressinha, Marta e Duda (Andressa Alves); Debinha e Bia Zaneratto (Ludmila). Técnica: Pia Sundhage.

ÁRBITRA - Stephanie Frappart (França)

CARTÕES AMARELOS - Duda, Lawrence, Riviere

LOCAL - Estádio de Miyagi, no Japão.


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