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Os jogos no Estádio Azuma, localizado a cerca de 70 km da usina onde ocorreu o vazamento radioativo, ocorrerão sem público. Os níveis de radioatividade no raio do estádio são medidos constatemente e estão em patamar seguro hoje, mas a alta de casos de Covid-19 levou a prefeitura de Fukushima a solicitar que as partidas não tenham público, a exemplo do protocolo de Tóquio.
A expectativa até semana passada era receber torcedores no estádio onde, durante visita em 2018, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, encontrou atletas da região que apontaram o esporte como um dos principais suportes para superar o trauma causado pelo terremeto e a tsunami ocorridos em março de 2011. O impacto ocasionou o vazamento e deixou 18 mil mortos e milhares de desalojados por conta da radioatividade, a maior desde o acidente de Chernobyl nos anos 1980.
Com a falta de público, restará às jogadoras da seleção japonesa — o esporte é disputado apenas na modalidade feminina nos Jogos Olímpicos — mentalizar o apoio da multidão de fãs que acompanham o softbol no país, em grande parte pelas semelhanças com o beisebol, esporte mais popular do Japão.