Há também representantes das modalidades que mais renderam medalha ao Brasil em Olimpíadas, como as duplas Ágatha e Duda, no vôlei de praia, e Martine Grael e Kahena Kunze, na vela. A lista contempla ainda Bruninho, jogador de vôlei que subiu ao pódio nas três participações dele em Jogos Olímpicos, e Ana Marcela Cunha, dona de 11 medalhas em Campeonatos Mundiais e que nadará no Japão em busca da única medalha que ela não tem na enorme coleção que acumulou na carreira: a olímpica.
Após conquistar três medalhas (duas de prata e uma de bronze) nas Olimpíadas do Rio-2016, Isaquias promete mais pódios na segunda participação olímpica, aos 27 anos. Em 2019, o baiano foi campeã mundial do C1 1000m e terminou com o bronze no C2 1000m, ao lado de Erlon Souza. Mas o parceiro não se recuperou de uma lesão no quadril e será substituído por Jacky Godmann, de 22 anos, na prova em dupla.
Martine Grael e Kahena Kunze
Vela (49er FX)
Atuais campeãs olímpicas, a dupla brasileira foi vice-campeã do Campeonato Mundial de 2019 e, em abril, venceu um torneio na Espanha u com as melhores duplas do mundo. Um bom termômetro para mostrar que as velejadoras de 30 anos estão na briga por conquistar o bicampeonato olímpico em Tóquio.
Pâmela Rosa
Skate (street)
A brasileira de 21 anos é uma das principais promessas de ouro para o Brasil na estreia do skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A skatista de São José dos Campos (SP) é a atual campeã mundial e líder do ranking.
Beatriz Ferreira
Boxe (até 60kg)
É a atual campeã mundial de boxe na categoria até 60kg, feito conquistado em Lima-2019. Mesmo com a pandemia, a brasileira de 28 anos teve um começo de temporada promissor. A conquista de duas medalhas de ouro em torneios no início de 2021, na Alemanha e na Bulgária, levanta esperança aos torcedores brasileiros de mais pódio nos Jogos Olímpicos.
Ana Marcela Cunha
Maratona aquática
A dona de 11 medalhas em Mundiais, sendo cinco de outro, Ana Marcela ffoi eleita a maior nadadora de águas abertas do mundo por seis vezes, entre 2010 e 2019. Aos 29, anos a brasileira vai a Tóquio em busca da única medalha que ainda não tem no vasto currículo: a olímpica. Neste ano, ela seguiu subindo ao pódio em competições europeias.
Arthur Zanetti
Ginástica
Campeão olímpico em Londres-2012 e prata na Rio-2016, Zanetti quer encerrar a trajetória olímpica com mais um pódio. Ele foi quinto colocado no Campeonato Mundial de 2019 e não competiu internacionalmente em 2021, mas tem uma das melhores notas do mundo nas argolas, prova que promete ser uma das mais disputadas da modalidade em Tóquio.
Ágatha e Duda
Vôlei de praia
As duas têm tudo para manter a tradição de fazer o Brasil subir ao pódio olímpico no vôlei de praia. É a dupla mais regular do mundo em 2021. Foi ao pódio em quatro das seis etapas disputadas, com um título, uma prata e dois bronzes. Em 2019, foi quarta colocada no Circuito Mundial e prata no Finals, segundo torneio mais importante daquele ano.
Gabriel Medina
Surfe
Campeão mundial em 2018, vice-campeão mundial em 2019 e atual líder do ranking internacional, Gabriel Medina chegará em Tóquio para a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos voando. Em seis etapas, o brasileiro de 27 anos venceu duas vezes e foi vice-campeão em outras três.
Alison
Vôlei de praia
Campeão olímpico na Rio-2016 e campeão mundial em 2015 ao lado de Bruno Schmidt, o jogador carinhosamente chamado de Alison Mamute é um dos melhores bloqueadores do vôlei de praia. Aos 34 anos, Alison buscará a terceira medalha olímpica da carreira em Tóquio, ao lado de Álvaro Filho.
Bruninho
Vôlei
Aos 35 anos, o levantador Bruninho vai para a quarta participação em Jogos Olímpicos como capitão da Seleção Brasileira de vôlei — em todas, ele subiu ao pódio. Dono de uma medalha de ouro olímpica e duas de prata, Bruninho será o líder de uma das favoritas ao título. Há uma semana, o Brasil venceu a poderosa Polônia na final da Liga das Nações.