Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português segunda, 10 de maio de 2021

OLHO NO PLURAL DE TEM, VEM E FAMILIARES

 

Olho no plural de tem, vem familiares

Publicado em Geral

   
A regra é fácil como andar pra frente. Mas, depois da reforma ortográfica, passou a dar nó nos miolos de estudantes e de profissionais com quilômetros rodados. Trata-se de distinguir o singular e o plural de verbos pra lá de conhecidos. São ter e vir. Vale lembrar que eles têm família. Filhos, irmãos, tios e primos das pequeninas criaturas contribuem para a confusão. Que tal desatar os nós? Guarde isto: o acordo ortográfico nem sequer os arranhou.
  Comecemos pelo faladíssimo ter. Ele tem. Eles têm. Singular e plural soam do mesmo jeitinho. Mas a escrita diferencia os dois números. Brinda o plural com chapéu pra lá de charmoso e, por isso, não admite que o acessório passe despercebido. Exige que olhemos pra ele e o mantenhamos no lugar. Assim: Um dos assaltantes tem ficha limpa. Os demais têm passagem pela polícia.
  Manter, conter, deter, reter & cia. são filhotes de ter. Eles têm algo mais que o paizão. Ao ganhar sílabas, deixam o time dos monossílabos. Obedecem, então, à regra de acentuação gráfica da nova turma. No caso, as oxítonas. No singular, exibem grampinho vistoso. Tu manténs, ele mantém, tu conténs, ele contém, tu deténs, ele detém, tu reténs, ele retém se juntam a armazém, armazéns, amém, améns, porém, parabéns. Olho vivo! O plural não muda (mantêm, contêm, detêm, retêm).
  Vir segue modelo idêntico ao ter (ele vem, eles vêm). Os derivados percorrem a mesma trilha tintim por tintim. É o caso de convir, provir, advir. Quer um exemplo? Fiquemos com intervir: Tu intervéns nos negócios da tua família. Maria intervém nos da família dela. João e Rafael intervêm nos deles. Queiram ou não, todos intervêm nos assuntos de uns e outros. Valha-nos, Deus! Xô, intromissão!


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