‘O casamento da Virgem’
Datada de 1504 e sob os cuidados da Pinacoteca di Brera, em Milão, a pintura a óleo sobre madeira retrata o casamento de Maria e José, com um sacerdote que oficializa a união. É considerada uma das obras mais importantes de Rafael. Note as proporções exatas e o jogo de perspectiva. Segundo a própria pinacoteca, o pintor se inspirou em uma obra de Pietro Perugino (seu professor). Veja aqui.
‘O cardeal’
Atribui-se ao cardeal Francesco Alidosi a figura retratada por Rafael nesta pintura célebre, destaque no Museu do Prado, em Madri. Foi feita em Roma, em 1510, e chama atenção não só pela técnica, mas também pela áurea enigmática do personagem. Tem conceitos derivados de Da Vinci, como a composição triangular, vista também em “Monalisa”. Veja aqui.
‘São Miguel derrota satanás’
No Museu do Louvre, em Paris, a tela que reproduz uma cena bíblica foi feita sob encomenda de um duque para presentear o rei francês Luis XII. Nota-se o contraste do claro (São Miguel) e escuro (o demônio) no quadro. Veja aqui.
‘Ressurreição de Cristo’
Cheia de ritmo e movimento, estima-se que a obra — que está acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) — tenha sido produzida entre 1499 e 1502 para um painel maior, fracionado por ocasião de um terremoto. Veja aqui.
‘Autoretrato’
Outro retrato da lista — o do próprio pintor — pertenceu à coleção do cardeal Leopoldo de Médici e está abrigado na Galeria Uffizi, em Florença, desde 1890. Assim como em “O cardeal”, revela sutileza do artista na expressão delicada do retratado, desta vez dócil. Veja aqui.
‘Escola de Atenas’
Obra-prima de Rafael, o afresco foi feito entre 1509 e 1511 a pedido do então Papa Julio II, fiel “cliente” do artista. Impressiona pela riqueza de detalhes sobre uma hipotética reunião de pensadores na Grécia Antiga. Não dá para cravar, mas estariam ali representados algumas filósofos como Sócrates, Aristóteles e Platão, além de outras especulações como, sim, a Monalisa de Da Vinci. Está no Palácio Apostólico e disponível no site do Museu do Vaticano. Veja aqui.
‘As três graças’
Eufrosina, Talia e Aglaia, musas alegres e belas, irmãs e filhas de Zeus, estão nesta tela de pequenas dimensões pertencente ao Museu Condé, em Chantilly, na França. Condenada pela igreja católica, a nudez na pintura — representada sem problemas na antiguidade — foi resgatada pelos renascentistas. Nas mãos das irmãs, porém, o alerta: a maçãs que indicam o pecado. Veja aqui.
‘Madona e o menino entronados com santos’
Encomendado por um convento da cidade de Perúgia, o retábulo (estrutura colocada atrás de um altar) foi pintado em óleo sobre madeira e finalizado por Rafael entre os anos de 1504 e 1505. Hoje pertence ao Metropolitan Museum of Art. Veja aqui.