Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho sexta, 18 de maio de 2018

O RIRRI

 

A história do zíper, fecho éclair ou simplesmente “fecho”, começou em 1893, na Exposição Mundial de Chicago, nos EUA, onde esse objeto deslizante, para fechar e abrir roupas, foi apresentado pela primeira vez. Tratava-se de uma versão primitiva do dispositivo, com minúsculos ganchos e argolas, desenvolvida pelo engenheiro americano Whitcomb Judson. Cansado de abrir e fechar todos os dias os cordões dos seus sapatos, ele teve a ideia de criar um artefato rústico, composto de ganchos e furos, para facilitar. Porém, esse tipo de zíper não era muito eficiente: não fechava com facilidade e abria em horas impróprias.

O mecanismo atual do zíper, com o uso de dentes que se engancham, surgiu, somente, em 1912, desenvolvido por Gideon Sundback, um engenheiro elétrico sueco, que trabalhava nos Estados Unidos. No mesmo ano, a patente para um sistema semelhante foi concedida na Europa em nome de uma mulher chamada Catharina Kuhn-Moos. A indústria de confecção foi a mais beneficiada com essa invenção, que facilitou, de maneira fantástica, o abrir e fechar de roupas.

Antes do zíper, as roupas tinham fileiras intermináveis de botões.

A palavra “zíper” só surgiu em 1923. Ela foi criada por um funcionário da empresa americana B.F. Goodrich, que usou o termo para dar nome ao fecho deslizante, que acabava de ser lançado numa linha de galochas de borracha, as chamadas Zipper Boots (“Botas Zipper”).

Antigamente, no interior nordestino, os fechos de saias e vestidos eram chamados de “Rirri”. Zíper e Fecho-Eclair não eram palavras conhecidas. Toda saia ou vestido tinha um “Rirri”, costurado numa fenda lateral ou nas costas, que variava de 20 a 35 centímetros. Tinha a finalidade de facilitar o vestimento da peça, na passagem pela cabeça. O nome está ligado ao som, provocado pelo seu fechamento ou abertura, quando as duas carreiras de dentinhos de metal deslizam sobre os trilhos que o compõem.

De acordo com o costume, as barguilhas (ou braguilhas) das calças masculinas eram fechadas com botões. Somente com a moda de calças Jeans (Faroeste, Lee etc), tecido bastante pesado, os botões foram substituídos pelo Rirri.

Convém salientar que, enquanto os botões nunca causaram danos físicos ao homem, o “Rirri” lhe tem causado muitos “acidentes”. Já houve casos do homem ficar preso a ele, pela pele do membro sexual, ao abrir ou fechar a calça ou bermuda, com necessidade de procedimento cirúrgico.

A primeira participação desse utilitário, na indústria do vestuário, aconteceu durante a I Guerra Mundial, quando os uniformes dos soldados norte- americanos foram confeccionados com zíper nas calças.
Na II Guerra, foi usado em sacos de dormir, uniformes, malas e sacolas para transporte de mortos.

Na década de 50, a calça “LEE” fez, a união do z¡per com jeans, quando lançou a calça de jeans feminina.
Na década de 70, o zíper triunfou no setor do vestuário, entrando em contato com a alta costura. Também esteve a serviço do vestuário dos Hippies e dos Astronautas.

No Brasil o maior fabricante do zíper é a YKK, Yoshida Brasileira Indústria e Comércio, com sede no Japão e atuando em 44 países. Os outros fabricantes são: Linhas Correntes e Metalúrgica Ultra.
Há casos hilários, envolvendo o zíper.

Uma certa noite, um jovem casal de “sem carro”, com os hormônios fervendo, estava namorando na calçada da casa da moça. Já era tarde, a rua deserta, e o pai da jovem assobiou, dando sinal de que estava na hora de entrar. Ao ver a filha demorando, o homem foi até a calçada e flagrou o casal abraçado, debaixo de um pé de Castanhola, sem poder se apartar. O rapaz, em pânico, tentava fechar o zíper da calça, que ele mesmo abrira, e não conseguia. O pai da moça deu um escândalo com os dois e marcou a data do casamento na hora.

 

 

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros