Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 20 de dezembro de 2018

O RETORNO DE MARY POPPINS

 

O retorno de Mary Poppins' une fantasia, esperança e toque contemporâneo

Longa, que estreia nesta quinta-feira, tem Emily Blut no papel-título e Lin-Manuel Miranda como coprotagonista
 
 
Emily Blunt e as crianças de
Emily Blunt e as crianças de "O retorno de Mary Poppins" Foto: Agência O Globo
 
 
 

RIO - Lá pelos idos de 2015, Emily Blunt recebeu um telefonema de Rob Marshall, diretor com quem tinha trabalhado no filme “Caminhos da floresta” (2014, versão para as telas do clássico musical “Into the woods”), com uma proposta indecente: estrelar uma continuação de “Mary Poppins”, monolito do cinema de 1964 que trazia ninguém menos do que a rebelde noviça Julie Andrews no papel da babá voadora. A conversa com Marshall (famoso por filmes como “Chicago” e um dos volumes da franquia “Piratas do Caribe”) era simples: a atriz inglesa de 35 anos embarcava no projeto com que o diretor sonhava desde que tinha visto o filme original, na infância, ou ele partiria para outra.

O resto, como o mundo já sabe, é história, que se conclui nesta quinta-feira com a estreia de “O retorno de Mary Poppins”, em que a babá de nariz empinado volta à casa da família Banks para dar uma força ao recém-viúvo Michael (Ben Whishaw), um bancário sem um tostão que tenta, com a ajuda da irmã, Jane (Emily Mortimer), criar os pequenos Anabel, John e Georgie.

— Emily Blunt é Mary Poppins — diz Marshall. — Eu me apaixonei por ela em “Caminhos da floresta”. Para fazer Mary você precisa ser uma grande atriz e entender a especificidade do personagem, uma mulher durona, mas, ao mesmo tempo, repleta de humanidade, e capaz de fazer rir. O humor dela é fundamental. E ela também tem que saber dançar e cantar. E também queria que ela fosse britânica, pronto, falei. É uma mulher iconicamente britânica. Se não fosse a Emily, não saberia o que fazer.

Depressão e Brexit

Como se vê, foi pequena a pressão nos ombros da atriz — que só cantou profissionalmente em “Caminhos da floresta”. Antes, tinha arranhado um violoncelo nos tempos de escola, na Inglaterra. Diferente do original, passado na década de 1910, o novo filme acontece nos anos 1930, como no livro da australiana (também radicada na Inglaterra) P.L. Travers. O que significa que Londres é ainda mais cinza do que o normal, mergulhada em uma crise econômica decorrente da Grande Depressão de 1929. Isso encontra um paralelo na vida real: quando o processo começou, em 2015, o Reino Unido ainda não tinha promovido o referendo que decidiu por sua saída da União Europeia — o Brexit, em discussão até hoje.

 

 — Mary Poppins surgiu em 1934, logo após a Grande Depressão — conta Marshall. — A ideia é de uma mulher, uma figura mágica, tentando trazer alegria e deslumbramento para uma família e uma sensibilidade juvenil para os adultos, que perderam a capacidade de se conectar com o mágico por conta das dificuldades da vida real.

Além de Emily — que conseguiu, no meio de todo o projeto, uma licença-maternidade para se dedicar a Violet, sua segunda filha com o ator americano John Krasinski, nascida em julho de 2016 —, Marshall escalou outra estrela em ascensão do mundo do entretenimento, mas vindo de outro extremo: Lin-Manuel Miranda, autor e astro do consagrado musical “Hamilton” (antes, ele já tinha chamado a atenção com “In the Heights”), diretamente da Broadway (e de sua origem porto-riquenha) para a Londres estilizada da Disney. Ele interpreta Jack, o acendedor de lampiões amigo de Mary.

— Lin traz para o filme um quê fundamental de contemporaneidade — elogia o diretor. — Ele tem uma pureza, que, como o personagem, é essencial para fazer par com a Mary de Emily. Também é muito significativo ele ter decidido que este seria seu primeiro projeto depois de “Hamilton”. O filme se passa em 1934, mas foi feito em 2018. O personagem é um homem do povo. Lin entende isso como ninguém.


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