Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 05 de julho de 2020

O QUE A NONA SINFONIA DE BEETHOVEN REVELA SOBRE O CÉREBRO HUMANO

 

O que a 'Nona Sinfonia' de Beethoven revela sobre o cérebro humano

Pesquisa destacou o grande impacto e as aplicações do estudo e sua utilidade no desenvolvimento de novos algoritmos para a inteligência artificial

EFE / MADRI, O Estado de S.Paulo

04 de julho de 2020 | 15h00

Passados 250 anos do nascimento de Beethoven, sua música continua a surpreender e a sua Nona Sinfonia revelou novos detalhes sobre o cérebro humano e a existência de células “conceituais”.

Uma equipe internacional de cientistas, liderada por matemáticos da Universidade Complutense de Madrid (UCM), aprofundou o estudo dos neurônios individuais que formam conceitos abstratos, como as notas musicais, publicado na revista Scientific Reports.

 

 

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Pesquisa destacou o impacto do estudo e sua utilidade no desenvolvimento de algoritmos para a inteligência artificial Foto: Tatjana Prenzel/The New York Times
 

Como informou a universidade, os neurônios individuais chamados células conceituais influem na compreensão dos conceitos abstratos. A existência dessas células foi comprovada e demonstrada concretamente pelos investigadores a partir de um ensaio específico com a Nona Sinfonia de Beethoven.

A aparição de conceitos abstratos no cérebro humano estava associada à interação complexa de muitos neurônios, mas a nova pesquisa demonstra que, na realidade, em cada expressão abstrata influenciam poucos neurônios individuais ou células conceituais.

O mesmo caso ocorreria com a música, para distingui-la do ruído, já que cada nota exige alguns conceitos musicais concretos. Para esse estudo, os pesquisadores criaram uma rede neural de 3.200 células nervosas na capa seletiva e 1.600 na capa conceitual.

Inicialmente, as células registraram ondas sonoras de modo aleatório sem detectar a que nota pertenciam. “Mas após o treinamento, como se mostrou no experimento com a Nona, os neurônios processaram a informação recebida e determinaram que nota era emitida, atuando como células conceituais”, explicou Valeri Makarov, pesquisador do Instituto de Matemática Interdisciplinar da UCM.

Quando soa a nota Fá sua célula conceitual associada é ativada, assim como aquela que representa o conceito de árvore ou, como recentemente foi demonstrado na Universidade de Leicester, “o neurônio de Jennifer Aniston” é ativado quando escutamos o nome da atriz, assinalou a universidade.

O pesquisador destacou o grande impacto e as aplicações do estudo e sua utilidade no desenvolvimento de novos algoritmos para a inteligência artificial. As redes neurais artificiais tentam copiar a estrutura e o funcionamento do cérebro e, em alguns casos, superam o cérebro humano em tarefas relativamente fáceis, como o reconhecimento de imagens, mas ainda estão atrasadas nas suas capacidades cognitivas. “Para o avanço dessa capacidade é necessário compreender como o cérebro entende o que está no seu entorno”, disse o pesquisador da UCM, que colaborou nesse trabalho com cientistas das universidades de Leicester (Reino Unido) e de Nizhny Novgorod (Rússia). / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO


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