Fogão à lenha pode ser feito em qualquer lugar
Relembro agora da inflação galopante dos anos 70/80. Quem quisesse medir sem necessidade de ter que acreditar nos noticiários nada oficiais, podia fazer uma lista de compras e ir ao supermercado no dia 30. O valor pago no caixa era um. No mês seguinte, fazendo a mesma compra, o valor era outro. Uma inflação absurda, quase se comparando com a da Venezuela dos dias atuais.
Mas, nos anos seguintes a inflação foi pelo menos teoricamente controlada. Na parte alimentação, foi sim. Embora tivesse passado a ser diferente nos itens medicamentos, roupas e transportes – incluindo aí a gasolina, que é o gatilho para detonar muita coisa.
Claro que isso é uma preocupação – e eu não seria idiota para dizer que não é. Mas isso é preocupação ainda maior, para quem vive na cidade grande, enfrentando os problemas urbanos e até mesmo para quem não sai de casa. O condomínio do apartamento sobe algumas vezes por ano e leva junto as contas da água e da luz.
Pagam o mesmo preço daquilo que aumenta, os Mestres, os Doutores e o pobre coitado que, trabalhando de sol a sol, recebe menos que um condenado que cometeu crimes, está preso e não vai enfrentar filas para consultas médicas e outros que tais. Os teóricos de merda chamam isso de “democracia igualitária”. Arre égua!
Agora, Zezim de Joana, que mora nos cafundós do Judas, come peixe sem gelo todo dia, porque pesca; come camarão fresco sem clorofórmio; come batata doce, abóbora, cenoura e frutas sem agrotóxicos porque planta; bebe leite da vaca sem produtos químicos e bebe água da fonte sem restos de merda, e quando quer comer uma galinha da terra, basta pegar no quintal – com certeza tá pouco se incomodando se o gás agora custa R$60 ou R$80 ou seja lá quanto for.
Ele, em vez de ficar caçando Pokémon ou frescando com o celular, aproveita as horas de folga e constrói para a “patroa de casa” um fogão à lenha. Coisa que você talvez nunca tenha visto. Nem em filmes – porque até isso agora é diferente.
E tu, só porque tem uma bosta de carro, que te causa mais problemas que soluções, e te leva a pensar que é rico, é o mesmo babaca que, todos os domingos sai de casa, para “comer uma comida caseira no restaurante”.
A “nova arte” brasileira
Em Fortaleza, que ainda é parte deste Brasil, lá pelos anos 60/70 alguns marmanjos viviam “tirando sarro” (era assim que se falava naquele tempo) em mulheres nos ônibus lotados. Pênis ereto, encostavam atrás da mulher – alguns eram tão ousados, que chegavam a passar a impressão que estavam ali formando um casal. Por isso quase ninguém se intrometia. Ninguém tomava dores por que parecia que a mulher estava gostando.
Parece que a “moda” voltou. Soube-se recentemente através das redes sociais, de homens ejaculando em mulheres, nos mesmos transportes coletivos.
Não é tão incomum olhar alguém “arriando um barro” (cagando, defecando) em via pública por algum motivo. Provavelmente por que não encontrou local adequado para o ato. Mesma coisa alguém urinar em via pública.
Nesses casos apresentados, parece que apenas defecar e urinar em local público deixou der ser atentado ao pudor pelo Código brasileiro. Mas, no primeiro caso (ejacular) a Lei ainda pune o infrator, exceção apenas à possibilidade de comprovação de debilidade ou desvio mental.
Da mesma forma, praticar sexo em local público também passou a ter interpretação diferenciada – antes, era “atentado violento do pudor”. Mas, espere uma coisa. Praticar sexo em via pública não pode. Mas pode ejacular em alguém num ambiente coletivo (transporte). Alguém pode explicar isso?
Aí vem a situação da pedofilia. Alguém manter fotos de crianças de ambos sexos nuas e/ou praticando sexo, é crime de pedofilia.
Agora, alguém permanecer nu, em palco de teatro, segurando nas mãos (como a foto mostra) de crianças de outro sexo, não é pedofilia.
É “arte”!
E quem falar ou escrever alguma coisa contra, está praticando “censura”.
Esperem aí. Se estamos numa quermesse, parem o carrossel que eu quero descer.
Afinal, em que porra de país estamos vivendo?