Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Coluna do Berto sábado, 07 de outubro de 2017

O DILMÊS SOOU FINLANDÊS
POR INSTANTES, O DILMÊS SOOU FINLANDÊS

Celso Arnaldo

A pior presidenta do mundo agora é a pior palestranta do mundo – em vários idiomas. Seu inglês levou os tradutores da ONU – os melhores do mundo – a colapsos nervosos irrecuperáveis. E o francês de Dilma, exposto em Genebra, não seria suficiente para ela tentar comprar um croissant sem ser expulsa da boulangerie. Mas, surpreendentemente, o melhor desempenho de Dilma, em suas andanças pelo mundo para denunciar o golpe providencial de que foi vítima, foi em Helsinque, esta semana.

Conseguiram para ela uma plateia de finlandeses dispostos a ouvi-la discorrer sobre o “puhallus” – golpe em finlandês, numa versão mais fantasiosa que as fábulas de Peikko e Tonttu. E não é que Dilma aprendeu finlandês, como mostra o vídeo abaixo? Bem, como não sabemos finlandês, só podemos avaliar sua proficiência nesse idioma nórdico pelas risadas da plateia. Imagine: Dilma, em seu stand-up internacional, arrancando risos até nos confins da Finlândia – e mesmo quando o assunto é o dramático golpe de estado de que foi objeto.

O público parece à vontade para gargalhar. Dilma, não. De repente, muda a clave da língua:

– Há uma dificuldade em do português falar finlandês.

Mas, espere: isso soa finlandês. Claro, mas, examinando bem, a sintaxe desse “em do português” parece familiar também a quem não conhece uma palavra do finlandês. Se houver ainda qualquer dúvida sobre a irmandade linguística entre finlandês e dilmês, ouça a frase seguinte:

– Brasil é um país que foi o último país a…

Agora, sim, nenhuma dúvida. Nem um finlandês falaria português assim.

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros