Usina Hidrelétrica de Itaipu – obras iniciadas e concluídas pela “ditadura militar”
O Brasil é um país excêntrico – cheio de gente que, com febre, chupa manga e ainda bebe leite, ainda que seja nas tetas das namoradas. Há quem garanta que deveríamos ser estudados detalhadamente pela NASA, para ver o que há de errado conosco ou de muito bom que nos faz pessoas diferentes de todos os outros habitantes da Terra.
Teimamos em afirmar que “somos um país do terceiro mundo”. Mentira. Dando uma ajudinha, poderíamos chegar ao “décimo mundo”.
Nosso povo é quem faz deste país, um país excêntrico. Há quatro anos atrás, por uma imensa maioria, o “povo brasileiro” reelegeu essa sumidade, exemplo de retidão e inteligência, batizada com o nome de Dilma Cavan. A senhora “Cavan” costurou (ou teria sido o Dr. Pirassununga?) uma chapa, a da reeleição, tendo como “vice”, o “temido” Michel, que nos dias atuais vive “tremendo”, parecendo um início de doença de Parkinson. Hoje, quem “elegeu” Michel vive querendo que ele se ferre.
Fazemos uma rápida parada, na sequência do assunto, para informar que, por longos anos vivemos um regime político-administrativo de exceção. Ditadura, para melhor definir e satisfazer à grande maioria que, como eu, viveu aqueles dias difíceis.
Pois, que tenhamos gostado ou não, que tenhamos sofrido ou não, que tenhamos sido sufocados ou não, que tenhamos sofrido nas mãos dos militares ou não – mas, ainda que diante de tudo isso, temos moral e condição para dizer que, desde que a “democracia” brasileira está instalada, só temos caminhado para trás. É só roubalheira. Não tenho condição para afirmar se o regime militar de exceção “roubou” ou não. Se isso aconteceu, aconteceu tão por debaixo dos panos, que ninguém tem condição de provar.
Mas, sinceramente, há algo que podemos comprovar: houve sim, algum tipo de “crescimento”. Vejamos o caso da construção e operacionalidade da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional – iniciada e concluída por dois países que, na época viviam sob regime ditatorial.
“A Usina Hidrelétrica de Itaipu (em espanhol: Itaipú, em guarani: Itaipu) é uma usina hidrelétrica binacional localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A barragem foi construída pelos dois países entre 1975 e 1982, período em que ambos eram governados por ditaduras militares. O nome Itaipu foi tirado de uma ilha que existia perto do local de construção. Na família linguística tupi-guarani, o termo significa “pedra na qual a água faz barulho”, através da junção dos termos itá (pedra), i (água) e pu (barulho).
A Itaipu Binacional, operadora da usina, é a líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) desde o início de sua operação. A Hidrelétrica das Três Gargantas, na China, produziu cerca de 800 milhões de MWh desde o início de sua operação, com uma potência instalada 60% maior do que a de Itaipu (22.500 MW contra 14.000 MW). Em termos de recorde anual de produção de energia, a usina de Itaipu ocupa o primeiro lugar ao superar seu próprio recorde que era de 98,6 milhões de MWh. Em 2016, a usina de Itaipu Binacional realizou um feito histórico ao produzir, em um único ano calendário, mais de 100 milhões de MWh de energia limpa e renovável. No total, em 2016, foram produzidos 103.098.366 MWh de energia.
O seu lago possui uma área de 1.350 km2, indo de Foz do Iguaçu, no Brasil e Ciudad del Este, no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Possuindo 20 unidades geradoras de 700 MW cada e projeto hidráulico de 118 m, Itaipu tem uma potência de geração (capacidade) de 14.000 MW. É um empreendimento binacional administrado por Brasil e Paraguai no rio Paraná na seção de fronteira entre os dois países, a 15 km ao norte da Ponte da Amizade.” (Transcrito do Wikipédia)
Usina de Belo Monte que está sendo construída pela “democracia” sem data para ser concluída
Está absolutamente correto que disser que, se essa “democracia” que está instalada no Brasil a partir de Tancredo Neves e Zé Sarney até chegar nos dias de hoje, essa Itaipu Binacional ainda estaria pela metade, somando uma montanha de aditivos e com valor aumentado em pelo menos umas vinte vezes. Tal como a transposição do rio São Francisco.
E faço então uma pergunta: alguém sabe da imensidão de problemas de todos os tipos (sem contar a evidente e profana corrupção), que está provocando a obra da Usina de Belo Monte, iniciada pelo Governo brasileiro em pleno “regime democrático”?
“A Usina de Belo Monte está sendo construída na bacia do Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no sudoeste do estado Pará.
Sua potência instalada será de 11 233 megawatt mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4 500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20 300 MW) e da brasileira/ paraguaia Itaipu (14 000 MW). Será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10 000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km³ por MW efetivo. Seu custo foi estimado pela concessionária em R$ 26 bilhões, ou seja R$ 5,7 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. O início de operação da usina estava previsto para 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais, de algumas comunidades indígenas locais e de membros da Igreja Católica. Essa oposição levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte seria a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.
Em novembro de 2017, a usina estava com mais de 96% das obras concluídas e 12 de suas 24 turbinas produzindo energia em operação comercial. Belo Monte havia exigido, até o momento, R$ 38,6 bilhões de investimentos públicos e privados. A previsão é que a última turbina entre em operação em julho de 2020, tendo como capacidade total de geração 11.233 megawatts (MW) e 4.571 MW de energia assegurada, quantidade que pode ser comercializada pela empresa, que poderá atender 60 milhões de consumidores de 17 estados.”(Transcrito do Wikipédia)