Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Augusto Nunes - Comentário sábado, 23 de dezembro de 2017

O BRASIL DECENTE PRECISA DETER O GENERAL DE TOGA

 

No escurinho da noite, Gilmar aproveitou o começo do recesso do Judiciário para presentear Garotinho com um habeas corpus

Na segunda-feira, Gilmar Mendes abriu a última semana da primavera de 2017 mandando soltar Adriana Ancelmo, primeira-dama da organização criminosa chefiada pelo maridão Sérgio Cabral. No dia seguinte, o ministro da defesa de culpados socorreu o quadrilhão do PMDB com a transferência do processo para Brasília. Assim, com a ajuda de seus cúmplices no tribunal, Gilmar livrou da competência de Sérgio Moro os delinquentes Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo Rocha Loures.

Na mesma terça-feira, Gilmar algemou a condução coercitiva. Assim, enquanto o plenário do Supremo não ressuscitar a sensatez assassinada, o Ministério Público, a Justiça Federal e a Polícia Federal estão proibidos de acordar um bando de meliantes às seis da manhã, levá-los para o confronto com pilhas de provas e vê-los enredar-se em contradições e mentiras. Ainda na terça, o general de toga mandou para casa os empresários Miguel Schin e Gustavo Estellita, ambos envolvidos no esquema criminoso de Sérgio Cabral.

Na quarta-feira, Gilmar superou-se. No escurinho da noite, aproveitou o começo do recesso do Judiciário para acionar a fábrica de habeas corpus em favor de Anthony Garotinho e do presidente do PR, Antonio Carlos Rodrigues. Mas o que tem o ministro do Supremo a ver com o caso do ex-governador?, perguntaram-se milhões de brasileiros. É que Gilmar ainda é presidente do Tribunal Superior Eleitoral e, pior, está de plantão por causa do recesso. Como perder a chance de decidir monocraticamente a pendência antes que o ministro Jorge Mussi pudesse examiná-la?

Está claro que o libertador de gatunos e seus parceiros no STF comandam uma ofensiva cada vez mais selvagem contra a Operação Lava Jato. Só a mobilização dos brasileiros decentes, fartos da corrupção impune e agora abençoada pelo grupo liderado por Gilmar, poderá deter a tropa togada. As bofetadas na cara do país que presta passaram da conta. Ou o povo mostra nas ruas que apoia a Lava Jato ou os bandidos seguirão controlando o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

 

 


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