Antes da esferográfica, no tempo da escrita com tinta líquida era preciso que ela secasse antes de se dobrar a folha de papel, a fim de evitar os borrões. Superando os métodos mais antigos, de se jogar areia em cima do papel, por exemplo, foi desenvolvido um papel espesso e absorvente, o mata-borrão, que era calcado sobre o texto escrito, para sugar a tinta ainda úmida. Para facilitar essa operação, tiras desse papel eram presas num dispositivo de madeira – o berço – que agia como se alguém estivesse balançando a caminha do bebê para ele dormir. Hoje em dia, quem saberia dizer o que é um berço para mata-borrão?
(Colaboração Roldão Simas Filho)