O ARSENAL
Ferreira Gullar
A ferrugem abre suas flores
É uma sinistra botânica
E as abelhas vêm
Filhas do ar frio
Certos pássaros descem
Neste campo de armas
Que os Heróis espiam
Quem aproveita
O arroz
Daquele aço?
Coronel
Um arsenal disponível
Guerreia sempre