Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Coluna do Calixto - Onde Reminiscências, Viagens e Aventuras se Encontram sábado, 21 de janeiro de 2017

O AMOR E A PAIXÃO PELO SUAVE – WHITE ZINFANDEL

O AMOR E A PAIXÃO PELO SUAVE – WHITE ZINFANDEL

Robson José Calixto

 

                        Quando se depara com uma garrafa de vinho Concha y Toro logo vem à mente: vinho chinelo! Todavia desde o segundo semestre de 2016 essa marca está vendendo no Brasil o vinho White Zinfandel proveniente do Condado de Mendocino, Califórnia.

 

 

Foto: RJC 

                        Quando vi pela primeira vez a garrafa com os dizeres que provinha dos Estados Unidos e com líquido de tom rosé americano, estranhei: será? Mesmo assim resolvi comprar uma, para experimentar. Olha que eu tenho um pouco o pé atrás com vinhos californianos como os Chablis, que acho um pouco aguado, apesar de também venderem em garrafa na forma de decanter que eu aprecio. Bela surpresa para passar pelos dias quentes de verão dos primeiros dias de 2017.

 

                        Esse vinho é produzido a partir da cepa Zinfandel, sendo que logo após a primeira prensa são retiradas as cascas da uva, ficando-se com um líquido que é misturado a alguns sucos de frutas como melão e morango, nessa procedência, mas podem ser adicionadas outras frutas (pêssego) ou baunilha, como na marca Barefoot, até mais clara, lembrando bebidas a partir da melancia. Por não ser um vinho tão rebuscado quanto o rosé em sua produção, dizem que alguns torcem o nariz para ele, e acontecer que na busca de um vinho mais encorpado ter se obtido algo mais leve e menos seco, os primeiros produtores os venderam sob a denominação “White Zinfandel”, como se dissessem é quase um rosé, só que mais clarinho. Ora no mundo há espaço para todos, amores mais encorpados, amores mais suaves, amores mais rústicos, amores mais puros, amores que acontecem até sem querer, que te tomam. Assim foi que o White Zinfandel, mesmo sob um dado preconceito, até por quem não deveria tê-lo, se tornou uma paixão californiana, americana e, a seguir, do chamado mundo novo. Um sucesso de vendas.

 

                        O vinho White Zinfandel da Concha y Toro te toma de paixão logo no encontro das primeiras gotas do líquido sorvido com a língua. Equilibrado, nem seco nem muito doce, suave, levemente gasoso, de intensidade jovem, que te faz querer mais e mais. O buquê de jovialidade e sua cor rosácea de rubi claro e tons brilhantes transmitem a sensação das paixões fortes e de amores suaves, de desejos carnais, de volúpia e, igualmente, de tranquilidade, de paz, de querer estar perto. Na garrafa a cor se torna mais densa, tendendo vermelho do pêssego. O sabor do morango é bem pronunciado e permanece na boca, nos lábios, no hálito, no coração. Deve ser servido gelado, pode-se até dispor a garrafa nas prateleiras mais baixas da geladeira. Cai bem com saladas compostas por queijo mais rústico, azeitona e vinagre de vinho, carnes mais temperadas, salmão ou atum. Pode-se beber a qualquer momento, pois é refrescante. Graduação: 10.5%. Acidez baixa. Preço: bem acessível.

 

Foto: A. W. Anderson

                        A região do Condado de Mendocino fica no noroeste da Califórnia, sendo banhada pelo Oceano Pacífico, tendo um clima mediterrâneo marítimo. A cidade não é muito grande, mas é uma graça, assentada em um tabuleiro sobre penhascos, com pequenas lojas de artesanato e pequenos restaurantes, charmosamente decorados. Vale ser conhecida. Venta um pouco. Devido à sua beleza cênica é local de frequentes produções cinematográficas, como Karatê Kid Parte III, até porque Mendocino é cidade-irmã de Miasa no Japão. De San Francisco para Mendocino são umas duas horas de carro.

 

Foto: RJC 

                        Se quiser saber mais sobre Mendocino e vinhos na Califórnia ou, mesmo, em Conneticut, adquira o e-book: http://www.saraiva.com.br/o-que-e-ser-americano-viajando-de-carro-pelos-estados-unidos-9241218.html .

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