Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português segunda, 10 de maio de 2021

O ALFABETO TEM MANHAS

 

O alfabeto tem manhas

Publicado em Geral

A palavra alfabeto nasceu na terra de Platão e Aristóteles. Formaram-na dois vocábulos da mesma origem. Um: alfa, a primeira letra do alfabeto grego. O outro: beta, a segunda letra. Abecedário é o sinônimo latino. Vem de a, b, c.   

Os gregos batizaram o alfabeto, mas não o criaram. Tampouco os fenícios, que o espalharam e ficaram com a fama de genitores. Os pais do sistema foram os egípcios. Antes deles, a ideia era representada por símbolos. O povo dos faraós lançava mão dos hieróglifos. Os babilônios, do método cuneiforme. Ainda hoje japoneses e chineses não têm letras.  

Nós, que as temos, precisamos tratá-las com reverência. As 26 que formam o alfabeto português jogam no time dos machos. Podem ter duas caras — maiúsculas ou minúsculas. Cinco delas são vogais. Vinte e uma consoantes. Escrevê-las e pronunciá-las como mandam os mestres pega bem como usar cinto de segurança e dar bom-dia ao entrar no elevador.  

Eis a forma: á, bê, cê, dê, é, efe, gê ou guê, agá, i, jota, capa ou cá, ele, eme, ene, ó, pê, quê, erre, esse, tê, u, vê, dáblio, xis, ípsilon, zê. Generosas, no plural elas admitem duas formas. Numa, acrescenta-se o s (os ás, os bês, os cês). Noutra, dobram-se as criaturas (os aa, os bb, os cc, os ii).   

Às vezes as letras aparecem casadas ou com acessórios. Olho vivo e língua afiada ao nomeá-las: ç (cê cedilhado), rr (dois erres ou erre duplo), ss (dois esses ou esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (gê-u ou guê-u), qu (quê-u).   

Olho vivo também na grafia de ilustres palavras que frequentam o dia a dia de alunos e professores. Uma delas: á-bê-cê. Outra: abecedê. A última, mas não menos importante: bê-á-bá. O plural do trio curva-se à regra geral: á-bê-cês, abecedês, bê-á-bás.   

Dica: as vogais e e o, quando citadas isoladamente, têm o som aberto: O segundo ó de vovô usa chapéu. Discreto se escreve com é.  


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