Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Revista Veja segunda, 15 de maio de 2017

O ABRAÇO DA TOLERÂNCIA: JOSÉ SERRA E CARINA VITRAL

Imagem da semana: O abraço da tolerância

Foto postada no Facebook com o senador tucano José Serra e a presidente da UNE, Carina Vitral, juntos provocou enxurrada de comentários raivosos

O senador José Serra (PSDB-SP) foi um dos personagens políticos centrais do pais nos meses que antecederam o golpe militar de 1964. Então no comando da União Nacional dos Estudantes (UNE), Serra era um apoiador ferrenho do presidente João Goulart e um imitador do estilo confrontador de Leonel Brizola, o deputado e cunhado de Jango que definia o fechamento do Congresso para instaurar uma república sindicalista.

Serra era considerado tão radical que o próprio Jango pediu que limitassem sua fala no grande comício e apoio às reformas de base realizado na Central do Brasil, no Rio Janeiro. Não adiantou. Serra incendiou (verbalmente) o palanque. Quando o golpe veio, dezoito dias depois, ele soube pelo rádio que o prédio da UNE na Praia do Flamengo, fora (literalmente) incendiado por paramilitares.

Na semana passada, Serra relembrou aqueles dias em entrevista para o filme Praia do Flamengo 132, sobre a sede da entidade. Na ocasião, posou ao lado da atual presidente da UNE, Carina Vitral (filiada ao PCdoB), e postou a foto no Facebook. Seguiu-se uma enxurrada de comentários raivosos, muitos chamando-o de “traidor” por posar com uma defensora de Lula e Dilma Rousseff. Carina também sofreu ataques virtuais, só que feitos por quem considerou um horror vê-la abraçada com um “golpista” que derrubou Dilma.

A foto, ao contrário das estridências extremistas, é um abraço da tolerância. “Naquele set de filmagem, o respeito prevaleceu”, relatou Vandré Fernandes, diretor do documentário.


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