Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 14 de novembro de 2018

NOVO MINISTRO DA DEFESA VÊ FORÇAS ARMADAS DISTANTES DA POLÍTICA

 

 

Novo ministro, general vê Forças Armadas distantes da política

Anunciado pelo presidente eleito para comandar a Defesa, Fernando Azevedo e Silva afirma que Bolsonaro não representa volta dos militares ao poder e descarta politização das tropas 

Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo

14 Novembro 2018 | 05h00

 

BRASÍLIA - Anunciado pelo presidente eleito, Jair Bolsonarocomo futuro ministro da Defesa, o general da reserva Fernando Azevedo e Silva disse ao Estado que “não acredita” em risco de politização das Forças Armadas. “As Forças estão afastadas da política. O representante político das Forças Armadas é o ministro da Defesa”, afirmou. Com a escolha, Bolsonaro optou por manter a pasta sob o comando de um militar do Exército

 De perfil moderado e com experiência na relação com o Congresso, Azevedo e Silva é o segundo general confirmado no primeiro escalão do futuro governo – além dele, o general da reserva Augusto Heleno foi indicado para ser ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência.

 

O general da reserva Fernando Azevedo e Silva
O general da reserva Fernando Azevedo e Silva, que vai comandar a Defesa Foto: TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
 

Azevedo e Silva ocupa atualmente o cargo de assessor especial do presidente do Supremo Tribunal FederalDias Toffoli.

 

 

Em conversa por telefone com o Estado, ele disse que a eleição de Bolsonaro não representa a volta dos militares ao poder (leia entrevista exclusiva com Azevedo e Silva) – o presidente é capitão reformado do Exército, o vice, Hamilton Mourão, também é general da reserva e Marcos Pontes, futuro ministro da Ciência e Tecnologia, é tenente-coronel da Aeronáutica. 

Bolsonaro anunciou a escolha de Azevedo e Silva pelo Twitter. Depois, já em Brasília, onde desembarcou na terça-feira, 13, o presidente eleito justificou a escolha citando o vasto currículo do general. Paraquedista como Bolsonaro, de quem é amigo dos tempos da Academia Militar, Azevedo e Silva integra a ala moderada das Forças Armadas.

 
 Bom Dia! Comunico a todos a indicação do General-de-Exército Fernando Azevedo e Silva para o cargo de Ministro da Defesa.
 
Segundo interlocutores, general possui um perfil eclético e flexível, o que lhe permitiu já ter passado pelos três Poderes. 

O presidente Michel Temer já havia quebrado a sequência de civis no comando da Defesa, o que ocorria desde a criação do ministério, em 1999. Temer escolheu como ministro o general da reserva Joaquim Silva e Luna, em fevereiro deste ano. 

Na campanha Bolsonaro havia prometido manter um militar à frente da pasta, apesar das críticas de diversos setores. O martelo foi batido na segunda-feira à noite, quando o presidente eleito telefonou para Azevedo e Silva e sacramentou o convite. 

Inicialmente, o lugar havia sido reservado para o também general da reserva Augusto Heleno, que, na semana passada, foi deslocado para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Mas, desde a quarta-feira da semana passada, quando se reuniu com o presidente do STF, Bolsonaro indicou a Toffolli que poderia precisar do antigo companheiro em algum posto em seu governo, principalmente pelo seu perfil conciliador e agregador. 

 

Naquele mesmo dia, o presidente eleito havia indicado que para a vaga de Heleno na Defesa poderia ser nomeado um almirante de Esquadra. O nome que estava entre os militares e chegou a ser sugerido pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para o cargo, com endosso do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, era o do titular da Armada, almirante Eduardo Leal Ferreira. O atual comandante da Marinha, no entanto, estava com outros planos para o seu futuro. Com isso, Bolsonaro decidiu ir para a sua chamada “reserva técnica”.

A escolha de mais um oficial do Exército para o Ministério da Defesa gerou descontentamentos entre oficiais da própria Marinha e da Aeronáutica. Para a sucessão nas três Forças, as preferências por nomes fora da ordem de antiguidade foram abandonadas e a tendência é de que a opção seja pelos três mais antigos das forças, critério que evita maiores contestações. 

O currículo de Fernando é extenso e variado e tem distintas ligações com diversos segmentos políticos. Assumiu a Autoridade Pública Olímpica, em outubro de 2013, no governo Dilma Rousseff. Foi chefe da ajudância de ordens do ex-presidente Fernando Collor. No exterior, uma de suas funções foi no Haiti, onde exerceu o cargo de Chefe de Operações do II Contingente do Brasil na Minustah. /COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA


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