Quase 10 anos após a promulgação da lei do Programa Nota Legal no DF, muitos consumidores se perguntam se ainda vale a pena responder afirmativamente à pergunta típica dos estabelecimentos comerciais: “CPF na nota?” Os motivos de desinteresse dos clientes vão desde a diminuição do valor dos créditos recebidos em comparação ao início da concessão do benefício até o desconhecimento sobre como funciona o programa. Apesar do aumento no número de adesões — de 18,3 mil em 2010 para mais de 380 mil no ano passado —, há quem considere o valor restituído irrisório e, por isso, evite pedir o benefício em algumas situações, especialmente em compras que envolvam gastos menores. Para mudar esse cenário, o governo prevê o início de sorteios entre os usuários do programa no segundo semestre de 2017. O valor distribuído ao longo de cada ano pode chegar a R$ 10 milhões.