Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 11 de setembro de 2024

NOBEL DO ESTUDANTE: MILENA XAVIER, MINEIRA DE 17 ANOS, PODE SER PRIMEIRA MULHER A GANHAR O PRÊMIO

Mineira de 17 anos pode ser primeira mulher a ganhar "Nobel do Estudante"

Millena Xavier pode ser a primeira mulher a vencer a premiação

EL
Estefania Lima
postado em 11/09/2024 11:12
 
Millena é a mais jovem a entrar na lista 'Forbes under 30' -  (crédito:  Luke-Garcia)
Millena é a mais jovem a entrar na lista 'Forbes under 30' - (crédito: Luke-Garcia)
 

A jovem cientista de Juiz de Fora (MG) Millena Xavier Martins, 17 anos, está entre os dez finalistas do prêmio Chegg.o

rg Global Student Prize 2024, também conhecido como o "Nobel do Estudante". Dos 10, ela é a única brasileira.

Millena foi selecionada dentre mais de 11 mil indicações e inscrições de 176 países. Ela, que é a mais jovem a entrar na lista Forbes under 30 na categoria Ciência e educação, pode se tornar a primeira mulher a vencer a premiação.

O prêmio destaca jovens que, por meio de projetos, tenham contribuído significantemente no aprendizado, na vida dos colegas e na sociedade como um todo.

O vencedor ganha U$ 100 mil (mais de R$ 560 mil) e deve ser convidado a Nova York, nos Estados Unidos, para discursar durante a semana da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista ainda para setembro.

Conheça um pouco da trajetória da jovem

Quando tinha 14 anos, Millena fundou a Prep Olimpíadas, um projeto que incentiva e prepara estudantes para participarem da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

Desde 2020, a estudante, junto de mais de 300 voluntários, leva a Prep Olimpíadas para alunos em vulnerabilidade social. Ela realizou palestras em escolas e desenvolveu o Prep AI, uma ferramenta gratuita de inteligência artificial que, assim como o Prep Olimpíadas, ajuda alunos a se prepararem para as Olimpíadas.

Millena também organizou a Olimpíada Brasileira de Afrodiversidade (Obafro), que contou com a parceira de 46 escolas, conscientizando sobre questões de raça e narrativas afro-brasileiras.

Com mais de 20 iniciativas, ela pode alcançar mais de 100 mil estudantes. 87 mil jovens participaram das Olimpíadas e conseguiram menções honrosas ou receberam medalhas graças aos esforços de Millena.

"(As olimpíadas científicas) abrem portas para além do nosso imaginário. Se hoje sou a primeira brasileira a ser finalista do prêmio nobel estudantil, devo bastante às experiências que tive além da sala de aula", compartilhou Millena em um post nas redes sociais.

Aos 15, ela se mudou, sozinha, para uma escola a 216 km de casa, onde criou o Autinosis, uma ferramenta de IA para triagem de autismo. A ferramenta surgiu em inspiração a um amigo que apresentava sinais característicos de autismo, porém não tinha acesso ao diagnóstico.

O trabalho de pesquisa científica de Millena rendeu um convite para se juntar ao Conselho da Olimpíada Internacional de Pesquisa (IRO, em inglês), tornando-a a mais jovem e única latina no comitê.

“Estou muito feliz em parabenizar Millena por se tornar uma das 10 finalistas. Esta honra não só reflete suas realizações extraordinárias, mas também serve como um testemunho do futuro mais brilhante que você está moldando ativamente para todos nós, dia a dia”, disse Heather Hatlo Porter, Diretora de Comunicações do prêmio.

Veja quem são os outros nove finalistas do "Nobel do Estudante":

  • Alanna Sethi, 19, estudante de Psicologia na Universidade de Toronto, Mississauga, Canadá;
  • Ángela Elena Olazarán Laureano, 17, estudante de Ciência da Computação no CONALEP, Papantla de Olarte, Veracruz, México;
  • Bejan Tekay, 19, estudante de Ciências e Tecnologia no Diyarbakir Bahcesehir College Science and Technology High School, Diyarbakir, Turquia;
  • Divaa Uthkarsha, 16, estudante de Ciências na National Public School RNR, Bangalore, Karnataka, Índia;
  • Maha Nawaz, 17, estudando Ciência da Computação, Matemática, Física, Química e EPQ A-levels no Dubai College, Emirados Árabes Unidos;
  • Martina Bahiana Basgall Sequeira, 18, estudante de Comércio na Escola Superior de Comércio Carlos Pellegrini, Buenos Aires, Argentina;
  • Max Han, 23, da Malásia e estudando Estudos Ambientais na Yale-NUS College, Singapura;
  • Mikoaj Wolanin, 22, estudante de Direito na Universidade de Varsóvia, Polônia;
  • Raphael Stark, 17, educado em casa em Honolulu, Havaí, EUA.

Vencedores das edições anteriores

O refugiado sudanês Nhial Deng, 24, foi o vencedor da edição de 2023 do Chegg.org Global Student Prize ao capacitar mais de 20 mil refugiados no campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, por meio de programas de construção da paz, educação e empreendedorismo, além de criar um espaço seguro para os jovens se curarem de seus traumas.

Em 2022, o adolescente ucraniano Igor Klymenko foi o premiado. Ele se mudou para o interior no início da invasão russa para terminar o último ano do ensino médio. Abrigado no porão de casa, o jovem concluiu com sucesso os estudos enquanto refinava o drone detector de minas em que esteve trabalhando durante oito anos.

*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza


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