Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 28 de fevereiro de 2021

NO REBOLADO DO BAMBOLÊ

Jornal Impresso

No rebolado do bambolê
 
Mais conhecida como brincadeira de criança, a hula hoop pode ser um ótimo exercício para adultos. Entre os benefícios estão queima de calorias, redução da ansiedade e aumento da criatividade

 

Tayanne Silva*

Publicação: 28/02/2021 04:00

Júlia Giesbrecht começou a dar aula de bambolê em 2013, quando morava na Austrália (Thiago Maia/Divulgação)  
Júlia Giesbrecht começou a dar aula de bambolê em 2013, quando morava na Austrália


Para muitos, o bambolê é apenas um brinquedo de criança. Isso porque na história desse objeto, ele era usado como ferramenta de brincadeiras e de divertimento no Antigo Egito, na Inglaterra e em outras localidades. Mas alguns países, como os Estados Unidos, começaram a associá-lo com o emagrecimento e a definição corporal, e não apenas com a diversão.

Atualmente, há uma modalidade de exercício que utiliza o objeto: a hula hoop (bambolê, em inglês). “Há diversos níveis de dificuldade e vários movimentos possíveis, que estão atrelados à afinidade e ao domínio da técnica. Como uma modalidade de dança, sua criatividade será seu próprio limite”, resume Lydia Zago Pereira, graduada em fisioterapia e terapeuta domiciliar.

Segundo a professora de circo e ioga Júlia Giesbrecht, o uso do bambolê vai muito além da dança. “Quando viajei pela Ásia, descobri que, por lá, é muito comum o uso de bambolês mais pesados e grossos com o intuito de definir a cintura e massagear os órgãos internos”, explica ela, que vende bambolês personalizados on-line.

“Os bambolês nas mãos das crianças possibilitam um mundo inusitado de brincadeiras, que estimulam o lado cognitivo, a coordenação motora e a criatividade”, afirma Júlia, que trabalha com essa modalidade desde 2013, quando começou a dar aulas de bambolê para crianças em uma feira onde morava, na Austrália.

A videomaker Naomi Cary, 27 anos, conta que a primeira vez com o bambolê foi durante uma aula no Espaço Cultural Renato Russo, em 2019. “No começo, eu me senti um pouco boba, pelo estigma de que bambolê é algo de criança, mas logo fiquei mais confortável e percebi outras possibilidades que o instrumento me proporcionava”, diz.

A jovem diz que valeu a pena pelo bem-estar, como toda atividade física que é feita com prazer. “Não só faria de novo como, no final do curso (era uma oficina de seis aulas), eu comprei meu próprio bambolê e continuo treinando até hoje, quando dá.”

Vantagens para o corpo
A professora de circo e ioga expõe os benefícios do bambolê. “O que mais me encanta é a simplicidade do objeto e sua capacidade de estimular a criatividade e o olhar lúdico sobre o corpo e os exercícios físicos. Esses malabares trazem possibilidades infinitas. A cada ano que passa, eu me surpreendo com novos tipos de movimentos.”

O objeto é encarado como brinquedo por muitas pessoas, mas ele se enquadra dentro das práticas de malabarismo das atividades circenses. “O objetivo por trás da prática é algo extremamente pessoal. Sem dúvidas, o bambolê é um convite ao desfrute, ao exercício da criação, da dança e do ganho de habilidade motora”, constata ela, que oferece curso on-line de bambolê na plataforma PoleFlix.

Entre os benefícios, de acordo com a fisioterapeuta Lydia Zago Pereira, o bambolê ajuda na coordenação motora e melhora o condicionamento cardiorrespiratório. Outras vantagens são: “Auxilia na perda de peso; na consciência corporal; na meditação ativa; ajuda a superar a timidez por meio da dança; eleva a autoestima; é um grande aliado no combate a ansiedade”, diz ela, que também fez um curso on-line de hula hoop, durante a pandemia, com a professora Samantha Spina.

Em relação às horas de prática, Júlia Giesbrecht observa que vai variar de pessoa para pessoa e dos objetivos. “Poucos minutos já fazem muito efeito na sensação corporal do praticante, acelerando o batimento e gerando vitalidade. Ao mesmo tempo, profissionais podem estabelecer treinos, planejando adequadamente a intensidade e o tempo de treino de múltiplos truques.”

*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte


Saiba mais

O que se aprende no curso on-line de hula hoop

* Conceitos básicos da prática de bambolê (ritmo, ponto de contato, planos, pulsação, inércia e movimento)

* Giros em diferentes partes do corpo (cintura, joelho, pescoço, pé, peitoral, entre outros)

* Isolamentos (movimentos que criam ilusionismo), breaks (movimentos dinâmicos mudando o sentido do bambolê), moedas (movimentos de giro em torno do próprio eixo), manipulações, rolamentos, equilíbrio, lançamentos, pulos e escalador (uma outra família de movimentos muito famosa)

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