Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Xico com X, Bizerra com I terça, 23 de agosto de 2022

NETFLIX DOS SONHOS (CRÔNICA DE XICO BIZERRA, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

NETFLIX dos SONHOS

Xico Bizerra

 

Sonhar continua sendo um bom divertimento, barato e isento de tarifas. Enquanto não cobrarem imposto, continuarei sonhando bons e maus sonhos. Pena que não possamos escolhê-los. Sonho sonhos bons, mas também tenho meus pesadelos: o mais recorrente deles é estar perdido em algum lugar, querendo chegar em casa e não encontrando o caminho.

QUEDAS SEM PARAQUEDAS

Às vezes caio de uma considerável altura, sem paraquedas. Logo eu, que na vida real, não tenho asas e em se tratando de coisas altas só me sinto menos inseguro dentro de um elevador, até o terceiro andar. De avião, então, faço coro aos pavores que Dominguinhos sentia. Voar é para os pássaros. Menos mal que são só sonhos. Também insisto em sonhar, quando estou longe do meu lugar – e aí é sonho melhor que bom, revendo minha distante aldeia, escondida no interior do meu interior, onde não tenho o rio da aldeia de Pessoa, mas tenho o que só minha aldeia tem. E é o mais belo.

SONHOS DE COMÉDIA, TERROR E AMOR

Igualmente aos filmes, há sonhos comédia, sonhos terror, sonhos documentários e sonhos de amor, estes, os melhores, meus preferidos. Pena que seja aleatória a escolha do tema. Bom se pudéssemos exercer o direito de escolher o que sonhar. Isso, só quando inventarem a NETFLIX dos sonhos. Com o avanço tecnológico dos dias atuais, acho que isso não demora: é quando só vou escolher os sonhos bons de sonhar.


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