A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular. Mahatma Gandhi
No princípio do século XX, o empresário Herman Theodor Lundgren (1835-1907), sueco naturalizado brasileiro, comprou da firma Rodrigues Lima & Cia uma fábrica de tecidos situada em Paulista, (PE), até então um distrito de Olinda. A Companhia de Tecidos Paulista, a qual originou a rede de estabelecimentos de venda a retalho, a maior, a mais eficiente e a mais promissora que se tinha conhecimento no Brasil à época, as famosas Casas Pernambucanas, denominadas também de Lojas Paulista, mas após a derrota de São Paulo na Revolução de 1932, passou a prevalecer, por decisão dos herdeiros dos lundgrens, a denominação Casas Pernambucanas para todos os estabelecimentos que a compunham por todo o país.
Em 1915 a rede das Casas Pernambucanas já tinha estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina, etc. Expandindo-se rapidamente por vender abaixo dos preços artigos têxteis populares, recorrendo com frequência à publicidade para se tornar mais conhecida. Tornaram-se famosas no interior de vários estados do Brasil as pichações que se faziam em pedras, barrancos e porteiras em beiras de estrada, muros, viadutos, com seus anúncios.
Conta-se que de certa feita, num domingo, uma das Casas Pernambucanas pintou seu anúncio na porteira principal de um sítio em Itu (SP), local de muito movimento. O Brás hoje. No dia seguinte, quando a loja foi aberta, diante dela estava o dono do sítio, com tinta, pincel e escada na mão, perguntando onde poderia pintar o nome da sua propriedade.
Na década de 1970 as Casas Pernambucanas atingiram seu auge, com mais de 800 lojas e mais de 40.000 funcionários. Hoje tem mais de 295 lojas, em sete estados brasileiros.
Pois bem, nessa época começa a trabalhar como caixa da empresa, primeiro na Companhia de Tecidos Paulista e depois transformada em Lojas Pernambucanas, o jovem Nelson Portella que, se fosse hoje, seria proibido pelo famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por ser pubescente.
Logo começa a ganhar a confiança e simpatia do chefe por sua eficiência, dedicação, pontualidade e honestidade.
Durante doze anos que ficou como caixa nunca uma auditoria feita pela empresa a qual ele era vinculado, encontrou irregularidades na prestação de contas. Tudo batia rigorosamente, de moeda a moeda.
Determinado momento, o chefe de outro setor das Casas Pernambucanas, estava a procura de um funcionário eficiente, pontual e, principalmente, honesto para operar num determinado setor sensível da empresa que requeria essa qualidade. E indicaram o jovem caixa Nelson Portella para gerenciar o setor.
O chefe, ao qual ele era subordinado, relutou em cedê-lo, só o fazendo se lhe fosse apresentado de dentro da empresa um funcionário de confiança tal e qual.
Certo dia ele estava no caixa pela manhã e chegou à sua frente um sujeito alto, magro, e de bigode de falsete à lá Clark Gable, com uma carta-recomendação do chefe, que dizia o seguinte:
Sr. Nelson Portella:
Esse é o caixa que vai substituí-lo a partir de hoje. Faça-me a gentileza de repassar-lhe todas as serventias do caixa.
Respeitosamente.
Nelson Portella, que fora promovido e iria galgar outro posto na empresa, começou a passar os serviços do caixa ao seu substituto, tintim por tintim, por ordem do chefe.
Determinado momento, explicando ao seu substituto como funcionava o ativo e passivo da empresa e como o caixa deveria proceder nas anotações das entradas e saída de dinheiro e como deveria anotar no caderno de ativo e passivo, o caixa transmitido olhou para o caixa transmitente e, com olhar brilhando de espanto como se tivesse encontrado uma mina de ouro, disse: mais desse jeito eu posso ROUBAR!
O jovem Nelson Portella não deu ouvido à curiosidade do substituto e continuou lhe explicando os mecanismos contabilísticos do caixa.
Terminada a tarefa da transmissão, se despediu do substituto, lhe desejando boa sorte e foi se apresentar ao chefe do outro setor onde havia sido promovido.
Duas semanas depois de assumir o caixa da empresa o substituto de Nelson Portella fora demitido por justa causa. Uma auditoria feita pela empresa constatou que no primeiro dia que ele começou a trabalhar já pôs em ação o plano guabiru. Ele já possuía no DNA a áurea de ladrão, pôs em prática no momento que a ocasião lhe foi favorável. A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito, já dizia o Bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis.
Esse rapaz tem indícios de mau caráter!
Nelson Portella, que era um homem simples, digno, honrado e duma percepção extraordinária a respeito da cognição humana, sempre demonstrava sua aversão ao à época dirigente sindical do ABC Paulista, o pernambucano de Garanhuns, Luiz Inácio Lula Ladrão da Silva.
– Não vou com os cornos desse rapaz, dizia ele na sua sábia simplicidade! Ele prepara algo traiçoeiro contra a nação!
A partir de 1993, quando Lapa de Ladrão começou a organizar aquelas caravanas escrotas para percorrerem o Brasil, dava início um modus operandi de guabirutar o país. O circo estava sendo montado para o Mister M entrar em ação!
Uma equipe de ratos políticos, sindicalistas, técnicos e especialistas em ilusionismo acompanharam Lapa de Corrupto em cinco caravanas que percorreram um total de 359 cidades de 26 estados, com o objetivo de espalhar a ratoeira para pegar os tabacudos.
A primeira caravana da guabirutagem partiu de Garanhuns (PE), terra natal de Lapa de Corrupto, e terminou em Vicente de Carvalho, distrito fudido de Guarujá (SP), para onde a família do aprendiz de chefão-mor migrou em 1952.
Nessa época, Luiz Inácio Lula Ladrão da Silva, dava início à preparação do maior golpe à Nação através de acúmulos de simulação de pequenos assaltos à beira da estrada.
Nelson Portella se encantou antes de Lapa de Ladrão tornar-se presidente de Banânia, mas antes de se encantar ele havia sentenciado:
Esse rapaz tem indícios de mau caráter e DNA de guabiru. Tudo que ele está fazendo hoje não é nada mais nada menos do que a preparação de um grande golpe a essa grande Nação. Ele vai fazer com o Brasil pior do que Collor e o governo militar fizeram. Esperem! Seus filhos rebatiam os argumentos do velho com unhas e dentes, civilizadamente, e o velho retrucava, dizendo: no futuro, veremos quem está certo!
Encantou-se antes, mas a sua profecia se cumpriu: nunca houve na história do Brasil e do Mundo um presidente mais ladrão do que o filho de Garanhuns: Luiz Inácio Lula Ladrão da Silva!
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) caga na cadeira da Corte Maior mais uma vez e manda recado (Via agência pau que nasce torto mija fora da bacia).
O ministro do STF, Marco Aurélio Cara de Tabaca de Vaca Velha Empentelhada de Mello, dá mais uma cagada na cadeira da Corte Maior e manda soltar o ex goleiro Bruno Fernandes das Dores do Parto, alegando ser ele inocente de os cães rottweilers terem estraçalhado as pernas, os braços, a cabeça e outras partes do corpo da modelo Elizia Samudio, mãe de seu filho Bruninho.
O Bruno Fernandes não teve nenhuma culpa nessa senhora ter pulado o canil para pegar o macarrão e os cães famintos terem-lhe estraçalhado e comigo o corpo e enterrado a carcaça – argumentou o magistrado da Corte Maior em sua decisão para fundamentar a soltura do goleiro inocente!
Passar mais de sete anos presos por um crime que não cometeu é de uma vileza estúpida, ainda mais quando nosso Código de Processo Penal de 1941 ser taxativo ao assegurar que a inocência cabe a quem alega e não a quem acusa. E não há provas nos autos de que o paciente em questão tenha sido culpado por essa tragédia anunciada que o clamor popular chama de torpeza hediondez – escreveu o ministro no pergaminho.
E por não vislumbrar nada que justifique a mantença do paciente preso e principalmente por excesso de prezo é que, ao meu sentir, mando-lhe soltar como fiz recentemente com o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, Suzane Von Richthofem e outros canalhas acusados de tráfegos de entorpecentes, denunciados pelo Ministério Público Federal.
Um juiz que não faz justiça é um Zé Mané a procura de aplausos, e esse magistrado não estar à procura de aplausos da patuleia. O clamor social que se exploda – completou o ministro, demonstrando o amor fraternal que ele nutre pelos injustiçados ricos e famosos cometedores de crimes hediondos.
Defiro a Liminar pleiteada. Expeça-se o Alvará de Soltura a ser cumprido com as cautelas próprias e ponha a solto esse inocente para jogar bola e alegrar o povo porque é disso que o povo precisa: pão, circo, jogo, UFCs, promessas de políticos, milagres de pastores, novelas da Record, noticiários sobre homicídios, latrocínios, assaltos, roubos, assassinatos e barracos dos fudidos e mal pagos filmados por essa coisa do cramunhão camada de WhatsApp e divulgados em programas sensacionalistas, principalmente com essas piranhas brigando por machos e rasgando o tabaco umas das outras em público para todo mundo ver e fazerem galhofas.
Brasília, Prostíbulo do Brasil, 21 de fevereiro de 2017.
Marco Aurélio Cara de Tabaca de Vaca Velha Empentelhada de Mello – RELATOR