Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)
Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.
O Globo segunda, 01 de novembro de 2021
NELSON FREIRE SE ENCANTOU: PIANISTA MORRE AOS 77 ANOS DE IDADE
Morre o pianista Nelson Freire, aos 77 anos
Músico era considerado um dos grandes do século XX
O Globo
01/11/2021 - 09:29 / Atualizado em 01/11/2021 - 10:13
Morreu na madrugada desta segunda-feira o pianista Nelson Freire, aos 77 anos, no Rio de Janeiro. Segundo a empresária do músico, ele estava em casa, na Joatinga.
Nascido em Boa Esperança, Minas Gerais, em 1944, Nelson era considerado um dos maiores pianistas do século XX. Descrito como '"tímido", de "caráter discreto", começou a dedilhar no piano aos 3 anos de idade, ao observar a irmã. Por isso, seus pais se mudaram para o Rio quando ele tinha 5, em busca de professoras para o jovem prodígio, que começou a estudar com Nise Obino e Lúcia Branco.
Aos 14, tocando Chopin e Beethoven com maestria, ganhou uma bolsa do governo JK para estudar em Viena, na Áustria, após participar de um concurso internacional.
A partir daí, Freire fez carreira na Europa, conquistando, aos 19, o primeiro lugar no Concurso Internacional Vianna da Motta, em Lisboa. Cinco anos depois, estreou com a Orquestra Filarmônica de Nova York. Chegou a ganhar da revista "Time" o título de “um dos maiores pianistas desta ou de qualquer outra geração”. Trabalhou em todas as grandes cidades da Europa e Estados Unidos, com os maiores regentes do século XX.
— Ainda tenho muito a conquistar. Progredir. Se um artista achar que conquistou tudo, parou — disse ele, em entrevista ao GLOBO, em 2014.
Nelson gravou diversos álbuns, sendo o último, "Encores", lançado em outubro de 2019 pela Decca. Só por essa gravadora, são 22 álbuns, desde 1983.,com gravações de Chopin, Schumann, Brahms e Beethoven.
— Não ouço nem durante nem depois meus discos. Ja tem uns cinco anos isso, foi acontecendo aos poucos. Porque se ouço, fico querendo mudar — disse o pianista ao GLOBO em 2001.
Em 2003, o pianista foi tema de um documentário feito pelo cineasta João Moreira Salles. "Nelson Freire" venceu o prêmio de melhor documentário do Grande Cinema Brasil daquele ano e contou com a participação da pianista argentina Martha Argerich, de quem ele era muito amigo desde a década de 1960. Em 2016, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).