Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Jesus de Ritinha de Miúdo quinta, 19 de setembro de 2024

NEGACIONISMO (CRÔNICA DO COLUNISTA JESUS DE RITINHA DE MIÚDO)

NEGACIONISMO

Jesus de Ritinha de Miúdo

Qual seria o conceito mais exato para “negacionismo”?

Negar a verdade contida naquele discurso contrário ao nosso, ou não aceitar o nosso próprio discurso estando caolho no debate?

Desde quando passamos a dar mais crédito à Ciência da Conveniência, e abortamos de fato a razão da verdadeira razão?

Por que as nossas meias verdades devem ser promovidas sobre a verdade factual?

Desde quando nos perdemos na necessidade de expormos nossos conceitos observando apenas um sentido do trânsito na avenida das informações?

De quem partirá a quebra do egoísmo e do infame propósito em se mostrar certo nessa tétrica queda de braços entre duas mãos agarradas sobre uma mesa de disputa se sustentando na força de meias verdades?

Como pode alguém ser presunçoso, de tal forma, a se achar verdadeiro quando segue movido pela emoção do fanatismo e na leitura incompletas?

Oh! Como é paradoxal se sentir verdadeiro, quando amparado e alocado também em meias mentiras.

Quem será humilde bastante para reconhecer que sua mão deve largar a outra nessa briga, esquecer e abandonar seus discursos quebrados e juntar a sua meia verdade à meia verdade da outra mão na construção de uma verdade completa?

Já não nos importa os velhos conselhos. A união deixou de fazer a força. O povo desunido está sendo facilmente vencido.

Cada um, no fundo, negando a si mesmo o direito à razão e ao debate pleno de conhecimento.

Eis o mais completo conceito de negacionismo.

Entretanto, uma coisa não poderemos negar no futuro: todos seremos cobrados por nossas falas, atos e, até, por nossas omissões.

Porque Deus não pode Se negar em cumprir Sua palavra. E quem O nega, no fundo se nega e sonega a Verdade.


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