Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 20 de setembro de 2020

NA LAPÔNIA, PAPAI NOEL SE PREPARA PARA UM NATAL SOLITÁRIO EM 2020

 

Na Lapônia, Papai Noel se prepara para um Natal solitário em 2020

Operadores de turismo do norte da Finlândia, endereço 'oficial' do Bom Velhinho, temem impactos negativos da pandemia no inverno
 
Papai Noel relaxa lendo um livro em seu escritório, no Rovaniemi Santa Park, parque temático que costumava atrair milhares de turistas para a Lapônia, na Finlândia Foto: Jonathan Nackstrand / AFP
Papai Noel relaxa lendo um livro em seu escritório, no Rovaniemi Santa Park, parque temático
que costumava atrair milhares de turistas para a Lapônia, na Finlândia Foto: Jonathan Nackstrand / AFP

 

 
 

Milhares de visitantes de todo mundo migram para a Lapônia finlandesa a cada inverno para desfrutarem de passeios de trenó e ver a "verdadeira" casa do Papai Noel. Este ano, porém, a Covid-19 pode colocar em risco o turismo, motor econômico da região.

— Atualmente, estamos registrando entre uma e duas reservas por semana e, na maioria das vezes, apenas reembolsamos — disse, à agência de notícias AFP, Sini Jin, responsável pela agência Nordic Unique Travels.

Sini, que oferece a visitantes, majoritariamente europeus e asiáticos, expedições e outras excursões pela vasta tundra finlandesa, teme a falência caso não receba mais clientes depois de dezembro. Normalmente, emprega cerca de 80 pessoas em plena temporada, procedentes de diferentes partes do globo. Em 2020, porém, recrutará apenas "dois ou três" trabalhadores sazonais.

Cachorros usados para puxar trenós na Lapônia, no norte da Finlândia Foto: Jonathan Nackstrand / AFP
Cachorros usados para puxar trenós na Lapônia, no norte da Finlândia Foto: Jonathan Nackstrand / AFP

Aurora boreal na Noruega:um roteiro iluminado acima do Círculo Polar Ártico

Embora Sini Jin tenha recebido ajuda urgente do governo, que anunciou na primavera (outono no Brasil) um pacote de mais de um bilhão de euros para ajudar as empresas, não será suficiente para compensar a falta de turistas, estima.

— Tudo pelo que trabalhamos vai desaparecer rapidamente — lamentou ela. Um sentimento compartilhado por outros fornecedores da região, onde o setor de turismo gera dez mil empregos e um bilhão de euros em receitas por ano.

Sem seus visitantes estrangeiros neste inverno, 60% das empresas de turismo temem uma perda de pelo menos metade de seu faturamento, e até 75% delas poderão demitir funcionários, de acordo com uma pesquisa da agência finlandesa de turismo da Lapônia.

 

— Não temos esperança de obter reservas significativas — antecipa Kaj Erkkila, que dirige uma empresa familiar de dez pessoas e que conta com mais de cem huskies siberianos.

Há décadas, Kaj Erkkila leva turistas em trenós puxados por cães pelas florestas da Lapônia. 

— Se a receita deste inverno for baixa, é possível que a gente também não consiga trabalhar para a temporada 2021/2022, pois cuidar dos cães é muito caro — explica.

'Grande decepção'

As luzes da aurora boreal vistas em Rovaniemi, na Lapônia finlandesa, em pleno mês de setembro Foto: Alexander Kuznetsov / All About Lapland / Via Reuters
As luzes da aurora boreal vistas em Rovaniemi, na Lapônia finlandesa, em pleno mês de setembro
Foto: Alexander Kuznetsov / All About Lapland / Via Reuters

Segundo Nina Forsell, responsável pela associação dos provedores de turismo, a situação é crítica para várias empresas da região:

— Se falirem neste inverno, vão precisar de muito tempo para se levantarem — prevê.

Na esperança de relançar o turismo na Lapônia, a Finlândia anunciou na sexta-feira que vai flexibilizar algumas das medidas em vigor para conter o novo coronavírus, permitindo que turistas europeus viajem ao país por até três dias. Autoconfinamento e teste de detecção serão obrigatórios. 

O governo também autorizou a entrada irrestrita de viajantes de países com menos de 25 novos casos por cem mil habitantes


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