NA CARESTIA DO FEIJÃO
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O feijão anda tão caro
É bem triste a situação
Eu já não faço tutu
Desisti do meu baião
Não paro de escutar
O meu filho a reclamar
Que não fiz mais capitão.
*
Não sei quem é o culpado
Do feijão subir assim
Não como feijão tropeiro
No acarajé dei fim
Pra não ficar jururu
Vou fazendo com andu
Um baiãozinho pra mim.
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Mas com essa carestia
Amigo, preste atenção,
Eu vou é fazer regime
Deixar de fora o feijão
Meus dentes irão mofar
Vou casa de aranha criar
No franzido do botão.
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Versos e fotos de Dalinha Catunda