Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 06 de março de 2024

MÚSICA: ROGÉRIO CAETANO E MARCO PEREIRA LANÇAM DISCO COM PARCERIAS INÉDITAS

 

Rogério Caetano e Marco Pereira lançam disco com parcerias inéditas

Rogério Caetano e Marco Pereira lançam 'Folia das cinco', álbum que celebra 27 anos de amizade e parcerias musicais

 
 
 
Violonistas Marco Pereira e Rogério Caetano,  que lançam o disco Folia das cinco -  (crédito: Divulgação)
Violonistas Marco Pereira e Rogério Caetano, que lançam o disco Folia das cinco - (crédito: Divulgação)
 
Nahima Maciel 
postado em 06/03/2024 10:05

Rogério Caetano encontrou Marco Pereira pela primeira vez durante um curso de verão da Escola de Música de Brasília (EMB). Era 1997 e o violonista de sete cordas aproveitou para fazer aula com o mestre do violão. Marco, que hoje é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ajudou a criar o curso de violão clássico da Universidade de Brasília (UnB) e já era conhecido como uma das estrelas do Free Jazz Festival e por parcerias com nomes como Wagner Tiso e Edu Lobo. Na época do curso de verão, era um dos nomes mais requisitados por alunos. Quando as aulas acabavam, Rogério se juntava ao professor em uma roda de música com outros participantes do curso. O encontro era conhecido como Folia das cinco, porque ocorria sempre às 17h, e acabou por dar nome ao disco que a dupla acaba de lançar.

A gravação com Zélia — que comanda os vocais em Cidade lagoa (de Sebastião Fonseca e Cícero Nunes) e Amigo é casa (de Capiba e Hermínio Bello de Carvalho) — já estava pronta, assim como a faixa título, Folia das cinco, e Obrigado Rapha! e Valsa para Rosa. "As outras todas são inéditas", explica Rogério. "Esse disco mostra, com muita clareza, nossa amizade e nossa afinidade musical e, principalmente, a conversa, o bate bola entre o violão de sete cordas com cordas de aço e o violão de seis cordas, de nylon, do Marco", explica Rogério.

O diálogo entre os dois instrumentos é um dos pontos altos do disco, assim como o improviso, que faz parte da dinâmica e da intimidade entre os dois músicos. "Essa combinação entre o nylon e o aço é muito interessante. Eu nunca havia pensado no resultado dessa combinação, que esses dois instrumentos pudessem dialogar tão bem", conta Marco. "Acho que o principal no diálogo musical que se estabelece entre o Rogério e eu é nossa afinidade musical, nossa busca, o que a gente entende como sendo o melhor da expressão musical brasileira."

Outro aspecto importante de Folia das cinco é a presença constante do improviso. A dupla toma emprestado do jazz o formato de apresentação de um tema seguido do desenvolvimento por meio da improvisação. É aí que a amizade entre os dois fica clara: é preciso conhecer a abordagem musical e confiar no outro para que o diálogo resulte em ritmo e harmonia. "É uma conversa mesmo, um bate papo entre solistas e acompanhantes. A improvisação comporta muita criatividade, a gente toca de maneira muito solta e intuitiva, muito orgânica, com muita intimidade", avisa Rogério. "O improviso faz parte do desenvolvimento dos temas que a gente aborda. Existe o arranjo estipulado para o tema escolhido, normalmente baseado numa das composições do Rogério ou minha, e o improviso entra como desenvolvimento, a gente fica livre para criar alguma coisa que o momento musical oferece e pede", completa Marco


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