Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 23 de janeiro de 2024

MÚSICA NO RIO: A CANTORA TERESA CRISTINA FOI MESTRE DE CERIMÔNIA NA CELEBRAÇÃO DOS 100 DA PORTELA

 

Artigo: Música no Rio

No palco do Vivo Rio, a cantora Teresa Cristina foi mestre de cerimônia na celebração dos 100 da Portela

Celebração dos 100 anos da Portela, em 2023 -  (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Celebração dos 100 anos da Portela, em 2023 - (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Foto de perfil do autor(a) Irlam Rocha Lima
Irlam Rocha Lima 
postado em 23/01/2024 06:00

Além do banho de mar na Praia de Ipanema e das idas ao Maracanã para assistir a jogos do Flamengo, o que determina as minhas idas ao Rio de Janeiro, com certa frequência, é a programação artística, especialmente os espetáculos musicais. E isso já faz tempo.

O apartamento de uma querida tia na rua Siqueira Campos, onde fiquei hospedado, ficava a 200 metros do Shopping Copacabana, que tinha como uma das referências o Teatro Teresa Rachel (hoje, Sala Teresa Rachel, do Teatro Claro). Ali, em pleno verão, chamava a atenção dos cariocas e turistas o Fa-Tal, clássico do legado de Gal Costa, posteriormente registrado em disco.

Na mesma época, num outro extremo daquele bairro da Zona Sul, Maria Bethânia abarrotava o Teatro da Praia com Rosa dos Ventos. Guardo na memória, entre tantas que a assisti, as primeiras apresentações de Paul McCartney e Rolling Stones (com abertura de Rita Lee), realizadas no Maracanã; de Elton John, no Estádio da Gávea; de Chico Buarque e Maria Bethânia, no saudoso Canecão; de Stevie Wonder e Gilberto Gil, no extinto Olímpia, na Barra da Tijuca; e, obviamente,do Queen, James Taylor e Ney Matogrosso (acompanhado pela banda brasiliense Placa Luminoso), no primeiro e histórico Rock in Rio.

De volta ao Rio, na semana passada, tive o privilégio de estar em frente ao palco do Vivo Rio, anexo ao Museu de Arte Moderna, para presenciar a celebração dos 100 anos da Portela, produzida por Teresa Cristina, que se desdobrou como mestra de cerimônia. A cantora recepcionou em cena Mauro Diniz, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Wanderley Monteiro, Fernanda Abreu e Orlando Morais. A comemoração teve como principal destaque a Velha Guarda da tradicional escola de Madureira.

Três dias antes, estive no Blue Note, casa noturna de Copa, que tem desenvolvido uma interessante e diversificada programação musical. Lá, aplaudi Leila Pinheiro e Roberto Menescal, ao ouvi-los relembrar ternas e antológicas canções da Bossa Nova e homenagear Carlos Lyra — um dos mais importantes compositores do movimento que trouxe modernidade à música popular brasileira. Com surpresa e sensibilizado, ouvi a cantora fazer referência a mim logo após chamar a atenção para a presença do o biógrafo Ruy Castro, autor do best seller Chega de saudade.


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