Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 17 de setembro de 2022

MÚSICA: FESTIVAL YADOLÊ REÚNE VOZES DAS MULHERES NEGRAS EM FESTA CULTURAL

 

Festival Yadolê reúne vozes das mulheres negras em festa cultural

O festival Yadolê reúne, neste sábado (17/9) e domingo (18/9), 13 artistas de diversas partes do Brasil e do mundo para ocupar o Museu Nacional da República

PA
Pedro Almeida*
postado em 17/09/2022 06:00
 
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

A voz das mulheres negras do Brasil e do mundo reverbera neste fim de semana em Brasília com o festival de música Yadolê. O evento, a ser realizado no Museu Nacional da República, conta com programação neste sábado (17/9) e domingo (18/9), sempre a partir das 19h. Mayra Andrade, Margareth Menezes e Teresa Lopes são os grandes destaques. A entrada é gratuita mediante retirada de ingresso on-line.

Criada no Cabo-Verde, país africano lusófono, Mayra rememora que o primeiro contato com a música foi por meio de canções brasileiras. A língua aproxima os dois países, mas há similaridades que vão além. No entanto, a artista fincou morada em vários locais, como Lisboa e Paris. "A minha vivência é muito rica nesse ponto de ter morado em vários lugares, absorvido culturas muito distintas", revela a cantora em entrevista ao Correio. "Moldou muito a minha forma de ver o mundo, de olhar para as coisas, olhar para as diferenças e me enriquecer a partir delas. Absorver tudo isso e traduzir isso em som, em música", completa.

Ainda que Mayra exalte o conceito do festival Yalodê, que visa empoderar as mulheres negras por meio da música, a cantora, no entanto, acredita que a própria existência de evento com tal recorte evidencie a falta de representatividade para elas: "A questão do protagonismo e da representatividade serem regra e não exceção vem nos lembrar como ainda temos problemas por resolver. Eu idealizo um mundo em que não sejam necessários festivais para mulheres negras porque teremos conquistado um lugar de fala equilibrado no mundo".

O primeiro show da artista em Brasília terá como base o álbum Manga, lançado em 2019, mas, para brindar a abertura, haverá espaço para surpresas no repertório. "Eu tenho preparado um momento de muita verdade, de autenticidade no palco para que as pessoas saiam de lá de coração cheio e com sentimentos diferentes, partilhados de um momento verdadeiro de música e de comunhão, de conexão", conclui.

 

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