Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural domingo, 20 de outubro de 2024

MUSEU AFRO BRASIL CELEBRA 20 ANOS COM TRÊS EXPOSIÇÕES (POSTAGEM DA LEITORA GABRIELLA MJACHADO)

Museu Afro Brasil Celebra 20 Anos com Três Exposições que Homenageiam a Cultura e a Resistência Afro-Brasileira

O acervo celebra as duas décadas de história do Museu Afro Brasil, e consolida a luta e a resistência da população negra na construção da cultura brasileira, refletindo o passado, o presente e o futuro da instituição

São Paulo, outubro de 2024 - No dia 23 de outubro de 2004, Emanoel Araujo (1940-2022) inaugurava o Museu Afro Brasil, um momento essencial para a valorização das contribuições africanas e afro-diaspóricas para a formação do país. Desde então, o museu tornou-se um espaço de memória, resistência e criação, voltado para o reconhecimento das lutas, conquistas e legados do povo negro.

Em comemoração ao seu 20º aniversário, o Museu Afro Brasil, uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, inaugura no dia 23 de outubro de 2024 três exposições que dialogam com diferentes facetas da arte, história, e cultura afro-brasileira: ‘Uma História do Poder na África’, ‘Popular, Populares’ e ‘Pensar e Repensar, Fazer e Refazer’. As mostras estarão abertas para visitação de terça a domingo, das 10hrs às 17hrs, e trazem obras que integram o espaço do Museu, e refletem sobre o passado e o futuro da instituição.

As produções expostas reproduzem os desafios que o povo negro enfrenta e reimaginam a trajetória de luta da população preta no Brasil, reconhecendo a pavimentação desse caminho ao longo dos séculos e seu impacto na sociedade brasileira.

Uma História do Poder na África – Um olhar profundo sobre a centralidade africana

O Ministério da Cultura apresenta "Uma História do Poder na África", inspirada nas ideias de Cheikh Anta Diop, "Uma História do Poder na África" destaca a relevância da África na formação das civilizações mundiais, reconhecendo o Egito antigo como parte integrante do continente africano. As obras expostas exploram a intersecção entre passado e presente, com destaque para relíquias egípcias que reforçam a importância cultural e histórica do Egito para a África subsaariana.

Dois nomes contemporâneos ganham destaque: a angolana Damara Inglês e a guineense Gisela Casimiro, artistas com obras especialmente comissionadas para essa exposição. Ambas trazem perspectivas atuais que dialogam com o conceito de poder e ancestralidade africana, contribuindo para uma releitura crítica da arte africana em suas diversas manifestações.

Entre os artefatos e obras mais marcantes, estão o Trono do Reino Daomé, o Banco Luba e a Cabeça de bronze de Yoba, além de peças raras da antiga civilização egípcia. As conexões culturais entre o Egito e o resto da África, tão defendidas por Diop, são evidenciadas ao longo da mostra, que se divide em cinco núcleos temáticos.

Popular, Populares – A pluralidade do 'popular' nas artes 

A exposição "Popular, Populares" chega em um momento oportuno, coincidindo com as comemorações dos 20 anos do Museu Afro Brasil. Ela enxerga questionamentos sobre o que é definido como 'popular' nas artes, desafiando as categorizações que rotulam muitas vezes esses artistas como 'ingênuos' ou com pouca formação acadêmica.

A mostra apresenta obras de mestres como Cândido Santos Xavier, Luiz Antônio da Silva, Ciça - Cícera Fonseca da Silva, M. L. C. - Maria de Lurdes Cândido, Jadir João Egidio, M. C. M. - Maria Cândido Monteiro, Mestre Noza, Manuel Graciano Cardoso, Mestre Vitalino (e família), Véio e Dedé. 

A pluralidade da arte popular é explorada em várias dimensões, desde as peças multicoloridas e antropo-zoomorfas até o minimalismo das formas. As obras são expostas em diálogo, permitindo ao visitante uma experiência imersiva. A viagem começa com os barcos de Exu de Cândido Santos Xavier, atravessa as memórias e retratos esculpidos da “Família quilombola” de Mauro Firmino e se encerra no realismo fantástico de sereias e seres míticos brasileiros, com esculturas de Resêndio e Manuel Graciano Cardoso.

O questionamento sobre o que é 'popular' atravessa toda a exposição, com o museu desafiando visões estereotipadas sobre o lugar dessas produções na história da arte brasileira. A arte popular, sempre plural, revela a resistência e a sobrevivência cotidiana de seus criadores.

Pensar e Repensar, Fazer e Refazer – Reflexões sobre o legado do Museu, uma linha do tempo da resistência

Ao longo de duas décadas, o Museu Afro Brasil abrigou e promoveu exposições que celebram a história e a cultura afro-brasileira, e também desafiam narrativas que limitam o papel dos negros no Brasil e no mundo. Exposições como "Brasileiro, Brasileiros" (2004), "Benin está vivo ainda lá" (2007) e "Isso é coisa de preto – 130 anos da abolição da escravidão: arte, história e memória" (2018) mostram o esforço do museu em se posicionar como um espaço de luta coletiva.

Homenagens a figuras negras emblemáticas

Em paralelo à exposição, o Museu Afro Brasil prestará homenagens a figuras históricas que representam a luta e a conquista de espaço para a população negra no Brasil, como Ruth de Souza, atriz pioneira e primeira mulher negra a protagonizar uma peça no teatro brasileiro, que dá nome ao teatro do museu, e Carolina Maria de Jesus, escritora e catadora de papéis, cujo nome batiza a biblioteca da instituição. Essas personalidades são exemplos de resistência e simbolizam a transformação social pela qual o museu trabalha desde sua fundação.

O legado de Emanoel Araujo

Emanoel Araujo, que dirigiu o Museu Afro Brasil até 2022, foi um incansável defensor da cultura negra e da pluralidade de narrativas afro-brasileiras. Ele desafiou a visão limitada da história, propondo um museu em constante transformação, onde o passado e o presente se entrelaçam para recontar a história da diáspora negra de forma ampla e complexa. O conceito de "pensar e repensar" orienta a nova exposição e reflete a visão de que o museu é um espaço que promove o dinamismo, sempre aberto a todos.

Sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu fundador, Emanoel Araujo (1940-2022), o museu é um espaço de história, memória e arte. Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo conserva, em cerca de 12 mil m², um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias.

SERVIÇO:

Exposições: Uma História do Poder na África, e Popular, Populares

Data: 23 de outubro de 2024

Horário da abertura: a partir das 10 horas

Endereço do Museu: Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10, São Paulo–SP (acesso via transporte público ou veículo de aplicativo)

Ingresso: gratuito

Estacionamento (Parque Ibirapuera)

Horário: 10h às 17h

 

A exposição Uma História do Poder na África é um projeto viabilizado pelo Ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

Informações adicionais: Neste dia o museu terá gratuidade para visitação das 10h às 17h, para mais detalhes sobre o evento e os artistas participantes, acesse as redes sociais do Museu Afro Brasil ou entre em contato pelo site oficial.

Acessos para automóveis: Portões 3 e 7

Assessoria de Imprensa do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo – Si Comunicação 

Ghabriella Costermani: ghabriella@sicomunicacao.com.br  

Silvana Inácio silvana@sicomunicacao.com.br  

Luis Fernando: luis@sicomunicacao.com.br 

Contato: (11) 99191-5116 (WhatsApp Si Comunicação)

Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo - Assessoria de Imprensa
(11) 3339-8062 / (11) 3339-8585
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