Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 02 de novembro de 2019

MUNDIAL SUB-17: DE PAI PARA FILHO

 


MUNDIAL SUB-17
 
De pai pra filho
 
Em 2001, o pernambucano Jorge Ramos veio morar no DF para defender o time alviverde. Fez gol no Bezerrão, foi campeão candango e disputou a Série A do Brasileirão. Dezoito anos depois, ele torce pelo filho Kaio Jorge, camisa 9 da Seleção no Mundial Sub-17. Os meninos venceram Angola por 2 x 0, ontem, em Goiânia, e jogarão na capital quarta-feira pelas oitavas de final., Mariana Fraga Duarte/CB/D.A Press
 
Jogador do Gama em 2001, Jorge Ramos fala ao Correio sobre o prazer de ver o filho Kaio Jorge com a camisa 9 da Seleção no mesmo estádio em que vestiu o uniforme alviverde no Brasileirão

 

MARIANA FRAGA

Publicação: 02/11/2019 04:00

 

 (Mariana Fraga Duarte/CB/D.A Press




)  

 



 (Ed Alves/CB/D.A Press)  

 

 

Com a vitória sobre a Angola por 2 x 0, ontem, em Goiânia, gols de Talles Magno e Gabriel Veron, a Seleção Brasileira termina a fase de grupo do Mundial Sub-17 em primeiro no A e retornará a Brasília para disputar as oitavas de final, quarta-feira, às 20h, no Bezerrão. A arena tem laços de família com o dono da camisa 9 verde-amarela. Autor de um gol na vitória por 3 x 0 sobre a Nova Zelândia na última terça-feira , o centroavante Kaio Jorge, 17, brilhou no mesmo palco em que o pai dele atuou por cinco meses na temporada de 2001 com o uniforme do Gama.

Jorge Ramos, 41, passou pelo clube candango numa era dourada. O Gama disputava a Série A do Campeonato Brasileiro. Jorge Ramos dividiu o vestiário com o zagueiro Márcio Santos, campeão da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, e o goleiro Ronaldo Giovanelli, ídolo do Corinthians. O ex-atacante ficou apenas cinco meses no clube. Tempo suficiente para deixar o nome marcado na equipe devido a uma estreia convincente.

No primeiro jogo, Jorge Ramos marcou três gols na vitória contra o Juventude de Mato-Grosso, pela Copa-Centro Oeste. Também conquistou o Candangão e participou do início do Brasileirão. Durante a competição, sofreu contusão e não seguiu no Gama.

 

Reportagem do Correio em 2001 mostrava o desafio do pai de Kaio  (Arquivo CB/Reprodução)  

Reportagem do Correio em 2001 mostrava o desafio do pai de Kaio

 

 

 

Após 18 anos, Jorge Ramos voltou ao Gama e ao estádio Bezerrão. Desta vez, para sentar-se nas arquibancadas e torcer pelo filho — o atacante Kaio Jorge, camisa 9 da Seleção Sub-17. "Quando descobri que ele iria jogar o Mundial Sub-17 no Gama, eu falei: 'Você vai jogar em um estádio  onde eu fiz gols. Vamos ver se você balança as redes lá e ele até riu'. Para mim, está sendo um privilégio pisar aqui na cidade de novo. Agora, em busca de outro sonho realizado, que é ver o meu filho jogando”, comemora Jorge Ramos.

O gol do filho saiu. Henri lançou Veron pela direita, e o camisa 7 deu assistência para Kaio Jorge fazer seu primeiro gol na competição. "Ele falou muito bem do Gama, do time e da cidade. Fiquei muito feliz de ter feito gol no estádio em que ele jogou, sensação única, e espero fazer mais gols”, projeta Kaio, um dos trunfos do time para a etapa de mata-mata.

O reencontro com a antiga casa de Jorge Ramos rendeu outra surpresa: a estrutura. O ex-atacante elogiou o estádio e o centro de treinamento do atual campeão candango. “Está  totalmente diferente. Antes não existiam tantas arquibancadas ao redor, apenas uma. Agora, está mais bonito, padrão Fifa, coisa de primeiro mundo. O pessoal do Gama está de parabéns, e torço para que possam subir logo para a Série C e ir galgando divisões até chegar à A”, afirmou o patriarca da família.

"Quando descobri que ele (Kaio Jorge) iria jogar o Mundial Sub-17 no Gama, eu falei: 'Você vai jogar em um estádio onde eu fiz gols. Vamos ver se você balança as redes lá, e ele até riu'. Para mim, está sendo um privilégio pisar aqui na cidade de novo. Agora, em busca de outro sonho realizado, que é ver o meu filho jogando”

Jorge Ramos, ex-jogador do Gama, pai do centroavante Kaio Jorge da Seleção Sub-17

"Ele falou muito bem do Gama, do time e da cidade. Fiquei muito feliz de ter feito gol no estádio em que ele jogou, sensação única, e espero fazer mais"

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