A experiência de Carol Gattaz é um dos trunfos da seleção brasileira feminina de vôlei para a disputa da semifinal do Mundial, nesta quinta-feira, às 15 horas (de Brasília), diante da Itália, em Apeldoorn, na Holanda. A central, de 41 anos, soma duas medalhas de prata em 2006 e 2010, mas pela primeira vez é titular.
“Em alto nível todos os detalhes são decisivos. As duas equipes têm muitos dados uma sobre a outra. É semifinal de Mundial e os quatro melhores times seguem em busca do título. Vamos precisar dar o nosso melhor e qualquer erro pode fazer a diferença na hora da decisão”, disse a atleta.
“Agora é ter a cabeça no lugar. No jogo contra o Japão mostramos a força do nosso grupo, quando uma não está bem, temos outra jogadora no banco pronta para entrar em quadra. Já evoluímos nas últimas semanas e precisamos estar muito forte mentalmente para enfrentar os próximos desafios, completou.
O treinador José Roberto Guimarães analisou a Itália e pediu consistência para o Brasil, que venceu as italianas no duelo da segunda fase por 3 sets a 2. “A Itália joga de uma forma diferente do Japão e tem como escape, a Egonu, que é uma das melhores atacantes do mundo.”
O treinador prosseguiu com o estudo feito do adversário. “A Catarina Bosetti dá muito equilíbrio ao time no passe e nas ações ofensivas. As centrais tanto a Danesi, uma das melhores bloqueadoras do Mundial, e a Lubian, que tem um saque destruidor, estão muito bem. A Orro, levantadora, tem se comportado com uma distribuição muito boa. A De Gennaro vem sendo a melhor líbero da competição.”
O Brasil disputa o Mundial feminino com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, as líberos Nyeme e Natinha.