Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 12 de outubro de 2022

MUNDIAL DE VÔLEI FEMININO: BRASIL VENCE JAPÃO NO TIE-BREAK - *VITÓRIA DO CORAÇÃO*, DIZ JOSÉ ROBERTO

Por Carol Knoploch

 

José Roberto Guimarães durante partida contra o Japão pelo Mundial de vôlei feminino
José Roberto Guimarães durante partida contra o Japão pelo Mundial de vôlei feminino FIVB/Divulgação

Uma vitória na raça. O Brasil, que parecia morto até o segundo set, quando perdia o jogo por 2 a 0 e jogando abaixo do potencial, buscou o placar e venceu o Japão por 3 a 2 (25/18, 25/18, 25/23, 27/25 e 15/13), em jogo tenso e extremamente veloz, pelo Campeonato Mundial, em Apeldoorn, na Holanda. A capitã Gabi, destaque absoluto, comandou a virada. Ela fez 25 pontos e em momentos delicados do jogo, em que a experiência e lucidez se fizeram necessários, ela se sobressaiu. Pelo lado do Japão, Hayashi fez 21 pontos e Yamada, 19 pontos.

Com o resultado, o time de José Roberto Guimarães disputará a semifinal do campeonato contra a Itália, que venceu a China por 3 a 1 (25/16, 25/22, 13/25 e 25/17), na próxima quinta-feira, às 15h (com transmissão do canal Sportv2). O ouro mundial é inédito para a seleção feminina.

A virada teve a expertise do treinador, que está há 20 anos no comando do time. Zé Roberto Guimarães fez mudanças importantes e a seleção jogou como um time, com atletas do banco. A entrada da levantadora Roberta, no lugar da Macris, fez diferença. Rosamaria, que demorou um pouco para entrar o jogo, e a oposta Lorenne foram importantes nesta virada.

— A gente treina para entrar nos momentos que o time precisa. Estou feliz de ter entrado e ajudado o Brasil. A energia dentro de quadra é incrível -- disse Lorenne, que marcou 13 pontos e brincou que sua experiência na temporada de clubes no país asiático lhe ajudou — Quase eu que dei o vídeo para a comissão técnica (estudar). Joguei contra elas no Japão, na temporada passada, sei que é preciso ter paciência. E isso e ajudou, sem dúvida.

-- Ainda não estou acreditando no que fizemos hoje. Estou muito orgulhosa do time. Fomos resilientes. Começamos nervosas, mas as japonesas foram incríveis. A gente vai com tudo buscar essa final.

 

Como foi o jogo

 

No primeiro set, o Japão dominou a partida, forçou o saque e virou com mais facilidade seus contra-ataques. O bloqueio do Brasil não conseguiu parar as jogadas rivais e as japoneses não sentiram dificuldade para fechar. O Brasil também não conseguiu sacar com eficiência e o passe quebrado não ajudou na distribuição de bola. No segundo set, o Brasil errou mais bolas de contra ataque e não conseguiu desacelerar a partida. O saque brasileiro também não assustou o Japão.

Foi quando a virada começou. No terceiro set, com o saque mais agressivo e com outra postura em quadra, o Brasil conseguiu fazer frente ao Japão, ficou à frente no placar pela primeira vez e chegou a abrir quatro pontos de vantagem (12 a 8). Essa vantagem seguiu pela parcial. Roberta entrou no lugar de Macris e Rosamaria e Gabi passaram a pontuar. Lorenne foi o destaque do Brasil com seis pontos na parcial.

Mesmo com a vitória na parcial anterior, o Brasil continuou a errar e o Japão comandou o placar num primeiro momento. A virada no décimo ponto teve assinatura da capitã Gabi. Fez 10 pontos na quarta parcial. Defendendo melhor, o Brasil buscou o set desempate, mas não sem emoção. O placar ficou lá e cá. E no terceiro set point, Carol Gattaz marcou de bloqueio.


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