Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 09 de outubro de 2022

MUNDIAL DE JUDÔ: RAFAELA SILVA VENCE JAPONESA E É BICAMPEÃ MUNDIAL - CARGNIN LEVA BRONZE

 

Rafaela Silva vence japonesa e é bicampeã mundial de judô; Cargnin leva bronze

Brazil's Rafaela Silva poses with her gold medal during the ceremony for the women's under 57 kg category during the 2022 World Judo Championships at the Humo Arena in Tashkent on October 8, 2022. (Photo by Kirill KUDRYAVTSEV / AFP)

Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

Brasileira campeã olímpica na Rio-2016 disputa pela primeira vez a competição após cumprimento da suspensão por doping

O terceiro dia foi dedicado às disputas das categorias 57kg feminino e 73kg masculino. Rafaela Silva entrou na competição na segunda rodada. Sua primeira luta foi contra a uzbeque Nilufar Ermaganbetova, que foi derrotada sem dificuldade. Na sequência, Rafaela enfrentou Ivelina Ilieva da Bulgária e aplicou um ippon no golden score para avançar na chave.

Já nas quartas de final, a judoca da Cidade de Deus encarou a ucraniana Daria Bilodid, que é campeã mundial e medalhista olímpica na categoria 48kg. No novo peso, porém, a jovem de 21 anos encontrou em Rafaela uma adversária a altura de seu currículo e acabou sendo batida com três punições. Na disputa da semifinal, Rafaela Silva fez uma luta relâmpago e venceu a israelense Timna Nelson Levy com apenas 24 segundos de confronto.

Rafaela Silva volta ao pódio mundial de judô após cumprimento de suspensão por doping.
Rafaela Silva volta ao pódio mundial de judô após cumprimento de suspensão por doping. Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP

 

Na decisão, a brasileira enfrentou Haruka Funakubo do Japão. O país levou os quatro primeiros ouros dos quatro possíveis nos dois primeiros dias do campeonato. A interrupção da sequência japonesa veio justamente com Rafaela Silva. A final foi equilibrada, e a campeã olímpica sofreu uma imobilização, mas que não resultou em pontuação para a adversária. Faltando cerca de 30 segundos para o fim do tempo regular, Rafaela Silva conseguiu um waza-ari e só precisou sustentar a vantagem até o fim da disputa para garantir o bicampeonato.

Após a decisão, a judoca brasileira comentou sobre a dificuldade de enfrentar uma final contra uma oponente que estava lutando em casa, com o apoio da torcida. “Sabia que tinha que tinha que entrar bem focada e concentrada na luta, era uma atleta contra a qual eu nunca tinha lutado.”

Ela ainda comemorou o título mundial e destacou sua preparação para o torneio. “Eu estou feliz com a minha medalha de ouro, foi a resiliência, a concentração e o foco que eu trouxe para essa competição para sair com a medalha de ouro”, finaliza a esportista.

Rafaela Silva já tinha um ouro em Jogos Olímpicos em 2016 e três medalhas em campeonatos mundiais, um ouro em 2013, uma prata em 2011 e um bronze em 2019. Em 2019, durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, a judoca testou positivo para fenaterol e foi punida por dois anos. Com isso, perdeu a chance de defender seu ouro olímpico em Tóquio-2020.

 

Daniel Cargnsin é bronze

Outro brasileiro que subiu nos tatames na manhã de hoje foi Daniel Cargnin, medalhista de bronze em Tóquio-2020. Após a conquista olímpica, o judoca mudou de categoria, de 66kg para 73kg. Na transição de peso, Cargnin teve bons desempenhos, mas poucos resultados expressivos. Sua maior conquista na nova categoria foi um bronze logrado no Grand Prix de Zabreg, em 2022.

No Campeonato Mundial, o gaúcho venceu suas três primeiras lutas. Bateu o romeno Alexandru Raicu com um waza-ari seguido por um ippon. Depois, enfrentou o azeri Rustam Orujov, 6º colocado no ranking mundial, e venceu com tranquilidade. Nas oitavas de final, o brasileiro entrou como favorito contra Alexander Gabler da Alemanha, aplicou um ippon e avançou para a zona de medalhas.

Nas quartas de final, sofreu revés contra o israelense Tohar Butbul, número 5 do mundo. O brasileiro levou uma chave de braço e acabou caindo para a repescagem. Para voltar a disputar o bronze, Cargnin superou o georgiano Lasha Shavdatuashvili, líder do ranking mundial da categoria 73kg. Com ritmo forte, o medalhista de bronze do Brasil conseguiu um waza-ari a poucos segundos do fim da disputa.

Na luta pelo bronze, Daniel Cargnin encontrou novamente Manuel Lombardo. Os dois se enfrentaram em Tóquio-2020 e o brasileiro levou a melhor na ocasião. Ambos subiram uma categoria e lutaram por um lugar no pódio no Campeonato Mundial. Com volume alto logo no início da luta, Daniel Cargnin conseguiu um ippon na metade a disputa e encerrou um jejum que vinha desde 2017, último ano em que o judô masculino brasileiro conquistou medalhas individuais em Mundiais.

A última brasileira que disputou o terceiro dia do Mundial de Judô foi Jéssica Lima, na categoria 57kg, mesma que de Rafaela Silva. A brasileira acabou sendo derrotada por Haruka Funakubo nas oitavas de final.

 


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