Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 08 de fevereiro de 2023

MUNDIAL DE CLUBES: OS 7 ERROS DO FLAMENGO

 

Os 7 erros do Flamengo no Mundial de Clubes da Fifa

Por Robson Morelli

08/02/2023 | 10h34

Rubro-negro perde para o Al-Hilal, por 3 a 2, e desperdiça chance de conquistar o bicampeonato mundial no Marrocos

 Flamengo não conseguiu reagir diante do Al-Hilal ao estar atrás do placar.

 

Flamengo perdeu para o saudita Al-Hilal por 3 a 2 e em 90 minutos jogou no lixo o sonho do bi do Mundial de Clubes da Fifa. A conquista daria ao time a coroa que faltava para para festejar sua boa campanha do ano passado, quando ganhou a Copa do Brasil e a Libertadores da América, e o caminho que o clube trilhou desde a chegada de Jorge Jesus e de alguns jogadores excelentes.

O que parece bastante claro é que o Flamengo perdeu para ele mesmo. Houve por parte da comissão técnica liderada pelo português Vítor Pereira e de alguns jogadores a tentativa de responsabilizar o árbitro romeno Istvan Kovacs, que marcou dois pênaltis contra o time brasileiro e expulsou o meia Gerson. Mas o erros da partida foram do próprio Flamengo, alguns durante os 90 minutos, outros de uma temporada para outra. O Estadão aponta 7 erros do time rubro-negro no jogo da semifinal. O Fla agora se prepara para disputar o terceiro lugar do torneio.

 

Erro 1

Faltou apetite para os jogadores diante de um rival teoricamente menos badalado na Europa, mas com competência. Os atletas não levaram a semifinal como deveria. Dava para ver em campo que o Flamengo tinha certeza de que marcaria e viraria o placar a qualquer momento. Teve soberba, portanto.

Flamengo não conseguiu reagir diante do Al-Hilal ao estar atrás do placar.  Foto: Mohamed Messara/EFE

Erro 2

Não havia por parte do esquema tático qualquer movimentação no sentido de surpreender o adversário ou mesmo insistir em algum ponto fraco do time da Arábia Saudita. A impressão que se deu era que Vítor Pereira fez a sua preleção na base da qualidade dos seus jogadores e do “vamos para cima deles e ganhar o jogo”. O futebol há muito tempo deixou de ser assim, independentemente dos rivais em campo.

Erro 3

Gerson não estava preparado para voltar ao time em jogos tão importantes. Ele foi expulso e prejudicou o time. mas não foi somente por isso. Já vinha dando mostras de que a função desempenhada no Campeonato Carioca e naquela partida diante do Palmeiras não era a sua. Ou que precisaria de mais tempo para executá-lo com mais competência.

Erro 4

Vítor Pereira, recém-contratado, foi mudando o Flamengo aqui e ali e o time perdeu sua pegada, a mesma que o fez campeão na temporada passada da Copa do Brasil e da Libertadores. Quando chegou, disse que só daria algumas ‘pinceladas’, mas não foi isso que fez nesses dois meses.

Vítor Pereira não conseguiu manter a forma do Flamengo, campeão da Libertadores e da Copa do Brasil na última temporada, desde que chegou ao clube. Foto: Manu Fernandez/AP

Erro 5

O treinador português também não poderia ter tirado Arrascaeta do time, mesmo se ele não estivesse jogando bem. O jogador uruguaio é o melhor do Flamengo e pode decidir a qualquer maneira. Sua saída tem sido uma constante. Atleta nenhum gosta e aprova isso, principalmente quando ele sabe que é o principal do elenco. Não se tem notícia de que Arrascaeta estivesse machucado ou que tivesse pedido para sair. Ele também tirou Everton Ribeiro, outro jogador capaz de decidir jogos. Ou seja, mudou os dois meias da equipe.

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Erro 6

O Real Madrid era o rival a ser batido desde o embarque do time para Marrocos, ou muito antes disso. Os flamenguistas pouco falaram do Al-Hilal, da seleção saudita que derrubou a Argentina na Copa do Mundo do Catar, os atletas do adversário que jogam no Al-Hilal ou mesmo da necessidade de passar na semifinal. A classificação era tida no grupo como certa.

Erro 7

A diretoria não poderia ter mexido na comissão técnica de uma temporada para a outra, trocando o técnico Dorival Júnior por Vítor Pereira. Não se deu conta de que o tempo era curto para ajeitar o time com a nova comissão e novas ideias e um treinador estrangeiro, Tudo o que Dorival conseguiu com o elenco no ano passado foi jogado na lata do lixo. A diretoria deveria ter mantido a comissão anterior.

 


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