Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 20 de julho de 2022

MUNDIAL DE ATLETISMO: ALISON DOS SANTOS CONQUISTA OUTO INÉDITO NOS 400 METROS COM BARREIRAS

 

Alison dos Santos conquista ouro inédito nos 400 metros com barreiras no Mundial de Atletismo

'Piu' fecha a prova com o tempo de 46s29 e fica à frente dos americanos Rai Benjamin e Trevor Bassitt, que completam o pódio

Redação, O Estado de S.Paulo

20 de julho de 2022 | 00h09

Alison dos Santos confirmou o favoritismo na disputa da final dos 400 metros do Mundial de Atletismo de Eugene, nos Estados Unidos, e fez história no final da noite desta terça-feira (horário de Brasília). O “Piu”, como é chamado o brasileiro de 22 anos, conquistou a medalha de ouro ao completar a prova em 46s29, novo recorde do campeonato e melhor marca de um atleta da modalidade neste ano, superando os 46s80 anotados por ele mesmo na etapa de Estocolmo da Diamond League. Os americanos Rai Benjamin, com 46s89, e Trevor Bassitt, 47s39, ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

O velocista paulista é o segundo representante do Brasil a conseguir uma medalha de ouro em um Mundial de Atletismo. Antes dele, apenas  Fabiana Murer, do salto com vara, conseguiu o feito. O país tem agora 14 medalhas na história campeonato, seis delas de prata e outras seis de bronze, além dos ouros de Piu e Murer.

 

 

Alison dos Santos
Alison dos Santos é campeão mundial nos 400m com barreiras Foto: REUTERS/Aleksandra Szmigiel
 

Na prova desta terça, Alison viu o norueguês Karsten Warholm, que ostenta o recorde mundial por sua vitória em Tóquio-2021 com o tempo de 45s94, terminar em sétimo lugar, após anotar apenas 48s42. Rai Benjamin, o segundo colocado, detém a segunda melhor marca do mundo, um 46s17 também registrado nos Jogos Olímpicos japoneses. Ainda em terceiro, mas agora com seus 46s29, Piu mostrou que está em plena evolução, apto para buscar o recorde no futuro.

“Sabe quando você sonha, você pensa o que precisa para alcançar este momento?. Sou eu com este resultado. A gente estava conversando muito, treinando muito bem. Essa medalha que estou carregando no peito é de todos que estavam comigo neste momento. Queria dedicar a vitória para minha equipe, minha família, minha sobrinha que acabou de chegar. É indescrítivel”, disse o medalhista de ouro em entrevista ao SporTV. "A competição é parte mais fácil, não tem nervoso, não tem nada. Eu fico nervoso nos treinos. Quando eu estou aqui, eu me sinto em casa”, completou.

Alison dos Santos chegou ao Mundial como dono da primeira posição do ranking dos 400 metros com barreiras da World Athletics, a federação internacional de atletismo, e ocupando o quarto lugar do ranking geral, formado por atletas de todas as modalidades. Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em agosto de 2021, emplacou uma incrível sequência de vitórias nos últimos dois meses e acumulou quatro medalhas de ouro na Diamond League, principal circuito da World Athletics. Entre maio e junho, venceu as etapas de Oslo, Doha, Eugene e Estocolmo. Na última, fez 46s80, o melhor tempo da temporada.

MAIS ATLETAS

Também nesta terça-feira, o Brasil teve duas representantes competindo em Eugene. Chayenne dos Santos fez o sétimo lugar da primeira bateria das classificatórias dos 400 metros com barreira feminino, com a marca de 59s46, e foi eliminada. Já Vitoria Rosa disputou as semifinais dos 200 metros, ficou em quarto lugar em sua bateria, ao completar a prova em 22s47 e não conseguiu a vaga na final, mas saiu da pista de cabeça erguida, até porque quebrou o recorde sul-americano. “Só Deus sabe o quanto eu lutei, o quanto foi difícil chegar até aqui. Eu quero muito mais. Diante de tanta dificuldade, de tantas coisas que aconteceram, eu sou isso, eu respiro isso”, disse Vitória, emocionada, ao canal SporTV.


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