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Um dos trunfos do Fluminense para o Mundial de Clubes — e não poderia ser diferente — é o atacante Germán Cano, que viveu, em 2023, mais uma temporada recheada de gols. De bem com as redes e fisicamente, ele chegará “voando” ao torneio que acontece na Arábia Saudita. Por outro lado, seus principais pares estão machucados e viraram dúvidas de última hora.
Karim Benzema, do Al-Ittihad, possível adversário do tricolor na semi, não atua há duas rodadas por conta de um problema nas costas. Já Erling Haaland, do Manchester City, que pode encontrar o Flu na decisão, foi desfalque ontem na vitória dos citizens sobre o Luton Town por 2 a 1 devido a uma lesão no pé. O técnico Pep Guardiola disse não saber a gravidade do problema.
Os gringos podem até ser considerados mais técnicos que Cano, mas o camisa 14 argumenta ter um atributo a mais que os “concorrentes”.
— Eles são jogadores muito técnicos. Benzema tem muita qualidade. É um dos melhores do mundo na minha posição. Temos coisas semelhantes, sobretudo o gol, mas não muitas. A entrega que tenho em campo para ajudar meus companheiros não é todo mundo que pode fazer — disse Cano ao site ge.
O argentino balançou as redes 40 vezes em 2023, números superiores ao de Benzema, que fez 35 gols no mesmo período, e inferiores aos de Haaland, que marcou em 50 oportunidades.
Ainda há tempo para que tanto o francês quanto o norueguês se recuperem. Mas, caso seus problemas se intensifiquem, parece claro que o comando de ataque do City ficará a cargo do argentino Julián Álvarez. No caso da equipe saudita, a solução não é tão óbvia. Nas duas rodadas sem Benzema, o técnico Marcelo Gallardo mexeu na estrutura da equipe e reforçou o meio de campo.
