O grande acontecimento desse final de semana foi a motociata a favor do governo federal em São Paulo. Aliás, foi o maior acontecimento do mundo. Nunca se viu no planeta terra uma tal concentração de motos.
O discurso que o presidente fez ao final do passeio foi uma prestação de contas. Finalmente eu entendi porque o general Rego Barros não durou como porta-voz do governo, porque Bolsonaro não precisa de um.
Não é do feitio e nem do temperamento de Bolsonaro ter alguém falando por ele. O presidente quer um contato direto com a população. Ele faz isso todos os dias ao conversar com quem está na frente do Palácio do Alvorada.
Portanto, ele não precisa de um intermediário e um secretário de imprensa. Não adianta. Ele precisa conversar diretamente com o público dele, como foi na campanha eleitoral. Durante o discurso ele não citou a eleição, ele só prestou contas para quem o apoia.
A gente nunca viu um presidente fazendo esse tipo de prestação de contas, porque todos faziam à distância. Nós já tivemos presidentes distantes e de biblioteca e que só fazia contato por televisão. Mas Bolsonaro faz contato todos os dias, inclusive, via rede social. Bolsonaro é atualizado e contemporâneo.
Eu vi pessoas que ficaram furiosas por conta da quantidade de motos durante a manifestação. Teve gente que reclamou porque a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo gastou R$ 1,2 milhão para fazer o policiamento. Mas também arrecadou bastante em imposto já que o combustível tem ICMS, os hotéis, as pousadas, os restaurantes e as padarias têm taxa de ISS.
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Ministro do Turismo quer “vender” o Brasil
O turismo está ajudando e participando desse momento de tentar reerguer o país. O Brasil tem vocação turística – assim como para agropecuária – pelas belezas naturais.
O turismo sustenta a Espanha, a França e o Egito. Nós temos um número pequeno de movimento turístico, mas o atual ministro está tentando mudar essa situação.
No final de semana, o ministro Gilson Machado mostrou que tem o dom da ubiquidade. Ele foi ao Rio de Janeiro visitar três grandes parques. Um deles foi no Porto Maravilha que tem uma roda gigante maravilhosa, o outro foi o AquaRio que tem um aquário incrível, e terminou a visita no Zoológico Bioparque.
No dia seguinte já estava no Mirante das Galhetas no Guarujá (SP), crente de que o turismo vai ser talvez o número dois nesse movimento de reerguer a economia brasileira.
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